Idiomas

English French Spain Italian Portuguese Japanese Chinese Simplified

17 de julho de 2018

O Ter e a Importância do Ser


  Ao lado, uma imagem que ilustra e retrata bem uma outra importante vertente que é a de que, por conta de muitos valorizarem o ter, deixam de ser e com isso perdem a ímpar oportunidade de desfrutarem de coisas tão importantes como por exemplo, o belo da vida que, materializa-se na natureza, nos animais e em coisas que o dinheiro não compra. Penso e vejo que, nos últimos tempos, cada vez mais, o ter tem sido a palavra de ordem. As pessoas, sem generalizar, valorizam o próximo pelo que este tem a oferecer e não pelo que é enquanto ser humano. A partir deste e de outros fatores as relações sociais têm atingido um terrível nível de enfraquecimento. Algo lamentável. Um comportamento que a rigor, a meu ver,  revela uma deformidade de caráter porque quem lida com um indivíduo pelo que este possuí, ou seja, por uma conveniência e, portanto, oportunismo é de uma pequenez absurda.
  
  Cabe a mim refletir sobre temas de modo aprofundado e desta feita, vamos em frente.  O fato é que, trata-se de uma reflexão propositiva acerca de pensamentos, contextos, ações e reações diante da vida, ancorados em um construtivismo intelectual e, sobretudo de muitas experiências obtidas no convívio com o outro ao longo da vida. Penso que, vivemos dentro de um contexto societário doente, as pessoas estão cada vez mais imersas e submersas em redes sociais, bem como na busca desenfreada por dinheiro e de um imediatismo surreal. Com o ideal imediatista vive-se com os pés no futuro e o presente, o hoje, deixa de ser comtemplado como deveria. Muitos perderam a conexão com a realidade e, pior, não apercebem-se disto. As relações estão cada vez mais superficiais e instáveis. Sem falar na intolerância encontrada nas atitudes de não aceitação as diversidades, sejam elas no campo religioso, de pensamento etc. No passado a bandeira de luta era a libertação dos escravos, a revolução feminista, a democratização de ideias e hoje lidamos com o contrassenso no qual boa parte da humanidade está presa, escravizada em si mesma. Uma sociedade doente que necessita acordar para a importância do ser, da integração social e do diálogo, para uma vida prática e não virtual como temos visto. O amor ao próximo, como saída de todas as mazelas nas quais estamos inseridos é um ideal, pelo menos para mim, já que nem todos precisam ter uma opinião igual. O individualismo, o egoísmo, a mesquinhez e a consequente apatia é algo triste, mas é plenamente curável. Felizmente ainda existem pessoas que fazem a diferença através de gestos humanitários, pois se veem felizes em serem úteis na vida do próximo e por entenderem que colocar-se no lugar do outro como sendo o principal beneficiado é fundamental. Isto posto, o ser ganha espaço em detrimento do ter. Diante destas e outras perspectivas nasce a importância sobre tantos aspectos relevantes que nem sempre são perceptíveis. Um conselho: Em primeiro lugar seja, pois do contrário, ter não terá sentido algum. A vida é algo que rápido demais para que tenhamos uma passagem pelo "planeta terra", de forma fútil, banal e sem sentido. O sentido do ser é, essencialmente, entender a essência da vida e ver o sentido de tudo em pequenas atitudes que fazem toda a diferença e não o que alguém tem ou aparente ter. Trata-se de algo estapafúrdio e hilário medir o valor de quem quer que seja pelo que este veste, aonde mora e os bens materiais que têm. Pode parecer piada, mas vou descrever uma situação bem corriqueira  e que ocorre em determinados lugares.  Observe o seguinte: o tratamento que lhe darão ao adentrar em um determinado ambiente, comum, de bermuda, chinelo e blusa e perceba que as pessoas o tratarão de uma forma, já de terno ou com uma roupa mais sofisticada, observe como que o tratamento mudará. Deixe claro sua intelectualidade e capacidade e depois deixe que percebam que você não tem dinheiro, carro, ou seja, status. Perceberá que estas esquivarão e se afastarão de você.  Só permanecem os leias. Algo que gera triste, pois o que determinadas pessoas se acham para julgarem o próximo desta maneira. Algo inimaginável. Daí o grau de hipocrisia no qual boa parte da humanidade está inserida. Isto precisa acabar e não com violência, mas de maneira empática olhando tais preconceituosos como seres que por algum motivo não atingiram evolução. Porque se para ter importância dentro da sociedade eu necessite aparentar ser a partir do que tenho fazendo uma auto-afirmação por meio de uma roupagem chegamos, ao mais profundo retrocesso das relações humanas.  Contudo, no tocante a forma como cada indivíduo veste-se, as  regras de etiqueta são ótimas e vestir-se bem é formidável, mas se para ter valor eu precise estar com a grife tal chegamos a uma total contradição. A etiqueta foi implanta segundo encontra-se na história, pelo diplomata italiano: Baldassare de Castilhione. A etiqueta no vestir-se e em outros contextos é algo maravilhoso, mas o que revela a essência de uma etiqueta, sobretudo é o saber tratar a todos de maneira igual e com educação.  Este tema dá oportunidade para discorrer sobre tantas outras questões, mas o farei em um outro projeto.  Não esqueça que só percebemos e vemos quem são os nossos verdadeiros amigos e quem verdadeiramente nos amam, quando estamos em meio a momentos difíceis.

 Sempre vejo na constante reflexão, o caminho para a solução de muitas dores. As reflexões não resolverão os problemas, mas certamente indicam o que deve ser feito. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa



9 de julho de 2018

O Radicalismo Religioso e as suas Consequências


 Ao lado, a imagem do conhecido "muro das lamentações", e milhares de judeus fazendo os seus rituais de adoração. Para quem não sabe o muro das lamentações é o único vestígio do templo de Herodes. Compreendo que ao discorrer sobre este tema a minha responsabilidade em retratar com o devido valor os fundamentos que promoveram e promovem todos os conflitos do passado e traçar uma analogia com os dos tempos atuais é fundamenta. Uma guerra entre nações que perdura durante séculos. Conflitos que, lamentavelmente, partem de um idealizador de uma determinada crença ou defensor ferrenho de uma vertente, corrente religiosa ou não. Pessoas que, a despeito de uma apologia de atrocidades em nome de uma ignorância, levam milhões de pessoas a se digladiarem entre si em nome, na minha concepção, de algo sem fundamento. Uma guerra sangrenta por conta de egos inflados por uma crença que prega sobre um Deus que eu desconheço, pois aonde existe amor há que triunfar a paz e não o ódio. Estas pessoas não se apercebem disto ou melhor ignoram e preferem agir dentro de uma filosofia marcada pela mais absoluta alienação e ignorância. Algo deprimente e retrógado. Assistam, abaixo, a reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:

                                                                  
  Conflitos proliferam-se entre israelenses e palestinos e isto não observo só entre estas duas nações que há anos se destroem. Infelizmente o radicalismo, a intolerância religiosa e a simples expressão de um pensamento oposto, por si só, gera conflitos sem precedentes. Isto é perceptível no Brasil. Penso que, a mentalidade tacanha, sem uma visão mais ampla, bloqueia e segrega um indivíduo do seio das relações humanas, pois os conflitos só afasta uns dos outros. Lamentável. De um lado, palestinos e do outro, os Israelenses. Realmente, o radicalismo bárbaro só demonstra o imenso contrassenso no ser humano que se por um lado ora, por outro mata em nome de uma religião. Que religiões são estas que professam o amor e ao mesmo tempo proclamam a guerra e a morte de quem não é adepto de determinado segmento. A  termo religião que significa religar, aproximar só faz agudizar as tensões e estabelecer divisões. Infelizmente. Um conflito interminável que ao remontar a história mostra-nos que as dificuldades na aceitação do pensamento do outro sempre esteve presente. As diversidades dos seres humanos vêm de priscas eras do passado. Contudo, diante deste contexto cabe a cada um de nós avaliarmos de modo amplo cada questão conflituosa e escolher entre perder tempo, porque para mim não há melhor palavra que defina isto ou escolher aceitar o outro como outro e que cada ser humano tem a sua individualidade e que precisa ser respeitada. Fico a questionar-me o tempo todo como que vivemos em meio a um momento de franco avanço tecnológico e ao mesmo tempo a um retrocesso surreal no campo das relações humanas o que nos direciona a entender que o ser humano, sem generalizar, tem facilidade de criar artefatos que possibilitam a evolução em diversos setores e ao mesmo tempo não há uma facilidade de compreensão de uns para com os outros. Algo deplorável e que para mim é sem fundamento. Pessoas que se matam por nada. Que ideologias são essas!! O grau de alienação, embrutecimento e de falta de compreensão da vida sob um ponto de vista amplo e não sob um ângulo fechado. Muito triste tudo isto. O que será desta e das próximas nações. Precisamos refletir e refletir para juntos buscarmos a saída por meio de nossas atitudes. Não dá para ver tudo isto e deixar que as coisas sigam o fluxo como se fora algo normal. Não é. 

  Conclusão, o ser humano está a cada ano que passa mais afastado da paz por conta da falta de respeito as diversidades, seja elas religiosas ou de pensamento. Sem falar, na falta de diálogos. O diálogo, a rigor, permite a fomentação, promoção do diálogo. Tudo precisa ser passado a limpo e uma nova página precisa ser escrita a partir de um ideal de cultura de paz. 



João Luciano Silva da costa.




3 de julho de 2018

Resiliência em Foco

 Um assunto fundamental de ser tratado, sobretudo nos dias atuais, marcados por tantos dilemas e imensos desafios. Inúmeras são as pessoas com tristezas, angústias, síndromes diversas e depressões. Diante deste quadro não há melhor momento para falar da importância da prática da resiliência. Algumas pessoas não sabem o significado da palavra, o que falarei mais a diante. Resiliência é a capacidade de reinventar-se a cada desafio, seja ele dentro do contexto profissional, relacional no tocante ao convívio com o nosso próximo e dentro de casa, com os nossos familiares e porque não dizer conosco quando somos confrontados com adversidades dentro de nós mesmos! A resiliência é uma capacidade que pode inclusive, assemelhar-se a fé, pois em momentos de miséria, fome, desabrigo, desassossêgo e quando todos o abandonam só por meio da resiliência e, sobretudo da fé é possível dar a volta por cima. O reinvento é algo nobre que tira um indivíduo de uma zona de conforto, o aprimora enquanto ser social e em todos os aspectos, bem como o projeta para o sucesso. Assistam abaixo, vídeo no qual, falo sobre o assunto em pauta, em meu Canal no Youtube:

                                          

A resiliência sempre esteve em meu sangue, pois tive que lidar com situações humanamente impossíveis, mas que ao invés de fazerem de mim uma pessoa amarga e antissocial, tornou-me ainda mais forte, capaz de reinventar-me cada vez mais e de ter ainda mais amor pelo próximo. Penso que, a grande questão, está na maneira em como nós enxergamos cada situação adversa e por meio do que temos como desafio a ser vencido. Podemos partir da justificativa de que somos capazes ou simplesmente cruzarmos os braços e entregar para o universo a solução que cabe a nós darmos. O engano que há é o de que as coisas surgirão da noite para o dia. Jamais. Todo o sucesso que idealizamos partirá do que semeamos a cada dia e isto refletirá diretamente e, sempre, em nossos resultados. Isto é um retorno instantâneo. Não adianta reclamar e justificar os erros que cometemos procurando um culpado. Entender que somos os únicos responsáveis pelo nosso sucesso é extraordinário, pois trata-se do exercício da conscientização de que não sabemos tudo, a nobreza da evolução e também o ponto de partida para que consigamos o que queremos. Nada nunca foi e nem será fácil. Compreender e ter isto bem claro facilita bastante, haja vista que, existem pessoas que vivem alienadas, imaginando que existe uma varinha de condão ou acham que apenas em um estalar dos dedos, as coisas simplesmente, acontecerão. A partir de uma perspectiva realista, conseguimos entender e traçar um plano estratégico para conseguir obter saídas eficazes para tal questão. Nunca desista de lutar e de encontrar nos desafios um meio de superação, pois conseguindo enxergar as nuances negativas como uma grande escola de aprendizado você obterá ricas experiências e uma visão ampla de tudo. Lógico que, nem todos os dias, são ou serão de flores, mas somos capazes de dar a volta por cima, sempre. Mesmo quando erramos e não conseguimos o que queremos. Um dos segredos do sucesso é persistir. 

   Enfim, prossiga em direção ao alvo que traçou com obstinação, pois, o que difere um perdedor de um vencedor é a capacidade de perseguir seus objetivos. Não desista. Reflitam e tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa. 




25 de junho de 2018

O Caso Marielle Franco e a Lentidão da Justiça Brasileira


 Após três meses, volto a discorrer, lamentavelmente sobre a situação da supra vereadora. Digo, lamentavel, pois trata-se, a meu ver, de algo inaceitável e deplorável que vivamos em um contexto de descaso, barbárie e que para que de verdade alguma coisa aconteça no Brasil precisamos tocar várias vezes na tecla. Sem falar nas inúmeras mazelas sociais que assolam o nosso país, ainda temos que lidar com a morosidade do poder Judiciário que até o momento não deu um parecer conclusivo sobre o assassinato de Marielle Franco. O mesmo povo que se comoveu com a morte da referida parlamentar é o mesmo que precisa questionar e exigir uma resposta efetiva de todos os poderes públicos. Esta questão, a morte da vereadora do estado do Rio de Janeiro: Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, assim como a de qualquer outro cidadão, jamais podem figurar na lista de crimes esquecidos.  Assistam abaixo, vídeo no qual, faço um desabafo público sobre o assunto em pauta, em meu Canal no Youtube. Canal este, fruto de muito esforço e dedicação:

                                                            
  No Brasil é muito comum que todos em princípio, debatam sobre um assunto e depois tudo caia no esquecimento. Vejo as pessoas vibrando com a copa e o nosso  país aos pedaços. Não tenho nada contra os jogos da copa. No entanto, não vejo que nós, cidadãos brasileiros, estejamos vivendo um momento para festa. Precisávamos estar nas ruas bradando em alta voz por justiça social e por uma política que de verdade, represente-nos, haja vista que, estamos em pleno ano eleitoral.  Escrevi com ênfase sobre o assassinato de Marielle Franco em dois artigos que fiz e mais uma vez, solicito que todos aproveitem esta oportunidade para mobilizarem-se. Segue o link do primeiro artigo, publicado em, 19/03/2018, cujo tema foi:"A Banalização do Crime e as Incoerências Sociais": http://jluciano442.blogspot.com/2018/03/a-banalizacao-do-crime-e-as_32.html e o outro artigo, publicado em, 25/03/2018 com o tema: " O Caso Marielle e seus Desdobramentos":   http://jluciano442.blogspot.com/2018/03/o-caso-marielle-franco-e-seus.html.  São assuntos difíceis e dolorosos de serem falados e escritos, mas precisamos manifestar e trabalhar a cultura de paz e de conscientização. Marielle Franco, foi uma defensora ativa dos direitos humanos, da inserção do negro no processo democrático, igualdade de gêneros estabelecendo como bandeira a pacificação e o respeito para com o próximo. Algo da mais alta relevância nos tempos atuais. A questões precisam ser passadas a limpo e este fato precisa ser solucionado. Não dá mais para, nós cidadãos, continuarmos de braços cruzados a espera de que outras tragédias ocorram. Um fato que atrai a minha atenção e preocupação são para os casos que sequer entram na estatística. Pessoas anônimas que são executadas e nem figuram na lista de assassinatos o que inviabiliza que nós tenhamos uma estatística exata. A partir disto fica muito difícil estabelecer um plano estratégico para erradicar a violência. Ninguém aguenta mais tanta crueldade. Caso não mudemos isto nestas próximas eleições, as consequências ruins serão ainda piores. Precisamos seguir em frente na luta por dias melhores e por ideiais de igualdade e justiça social que eu, Leci Brandão dentre tantos outros defendem. Inclusive, em uma grata oportunidade, tive como conversar, pessoalmente, acerca do caso "Marielle Franco", com o nobre ser humano, compositora, cantora e deputada estadual: Leci Brandão. Marielle Franco destaca-se por suas lutas e deixa um imenso legado para o contexto histórico, assim como os grandes: Martin Luther king Jr,   Nelson Mandela dentre outros.  Criei e defendo o lema de que: "Juntos somos mais fortes".  Independente de credo religioso, creiamos em Deus que é a fonte de nossas energias e sigamos em frente.

  Enfim, algo precisa ser feito urgentemente. Penso que, o povo está farto de tantas promessas em época eleitoral. Precisamos de algo concreto e de futuros governantes, verdadeiramente, comprometidos em representar os interesses do povo e não os seus prórpios interesses. Reflitam e tenham um excelente dia!!


João Luciano Silva da Costa. 




17 de junho de 2018

O Combate a Violência aos Animais e as Lutas Enfrentadas

  

  Lamentavelmente muitos animais sofrem crueldade por parte de alguns indivíduos que sequer podem ser chamados, a meu ver, de seres humanos. Fico a perguntar-me como que um indivíduo pode ser capaz de tamanha crueldade. Os animais são por natureza, irracionais. Logo, são inofensivos e temos em contrapartida, o ser humano que é dotado de racionalidade, o que em tese, por si só já deixaria de lado a ideia de que alguém pode agir de maneira tão vil e inumana. Animais de várias espécies são queimados, envenenados e acometidos de vários sofrimentos. A ideia que fica clara a partir deste contexto é que em muitos momentos os animais tem mais valor do que certos seres humanos que, apesar de serem seres racionais, possuem atitudes que vão ao ápice da crueldade. Em tela, a imagem de um cão junto a uma criança. Muitos desconhecem, mas muitos animais fazem parte de todo um processo de tratamento e terapias de reabilitação e acessibilidade de milhares de pessoas. Historicamente, estes tratamentos são realizados desde 400 A.C (anos antes de Cristo). Olha como o papel de um animal vai além do que muitos supunham ou podem imaginar! No programa, "Saiba Mais" assistam abaixo, por gentileza, uma entrevista  do professor de direito ambiental da Unb (universidade de Brasilia): Dr. Mamed Said:

                                                                  
 
  Um fato notável é que de um tempo para cá, os animais assumiram um papel muito importante dentro do contexto das relações humanas. Pessoas solitárias, deprimidas, traumatizadas, desiludidas e que passam por rigorosos tratamentos tem nos animais uma forma de terem suas dores amenizadas e curadas. A cada ano que passa as pessoas estão adotando um animal como forma de suprir a carência e o vazio de suas vidas, ora deixados pela falta lamentável de uma relação humana que não deu certo,  dissabores, desilusão e deslealdade. Por mais que os animais não compreendam o que são tais valores, as atitudes que eles demonstram com a docilidade que lhes é peculiar e a lealdade para com o seu dono são impressionantes de fato. Por conta disto dentre outros fatores, vêm se tornando cada vez mais costumeiro a adoção de animais e tem se dado de maneira progressiva o crescimento dos "Pets Shoppings", lojas nas quais é comercializado produtos para o trato de animais, sem falar de outros luxos ou mimos, como queiram classificarem que estão disponíveis dentro do seguimento, para os animais. Incrível! Tudo isto é consequência de atitudes inumanas que foram levando muitos a querer ter um amigo animal ao invés de um ser humano amigo. Isto é uma constatação triste porque o que consolida as relações humanas reside na convivência humana e não com animais. Contudo, compreendo que isto seja uma fase e que as pessoas passem a entrar em um processo de evolução. Há anos que defendo aqui, em minha página,  a causa dos animais, como o fiz  em, 14/06/2013 no artigo que escrevi há época, cujo o tema foi: "Maus - Tratos aos Animais", como segue no link a seguir: http://jluciano442.blogspot.com.br/2013/06/maus-tratos-aos-animais.html e em, 09/11/2013, uma outra matéria também muito emblemática que, fiz cujo tema foi: Instituto Royal: "O Temor dos Animais", como segue em link: http://jluciano442.blogspot.com.br/2013/11/instituto-royal-o-temor-dos-animais.html. No entanto, não dá para deixar de manifestar aqui a indignação para com os maus tratos para com os animais que são tão inofensivos e não oferecem mal algum as pessoas. Os animais não podem ser alvo da maldade. Isto é inaceitável. O enrijecimento das leis para com os crimes praticados contra os animais certamente é um dos caminhos para a solução de diversas questões ligadas a tais barbaridades em pauta. 

  Na minha concepção a prática de maus-tratos contra os animais é um absurso sem precedentes. Sem falar que trata-se de um retrocesso absoluto das relações humanas. Digo isto, pois se certas pessoas são indiferentes aos animais, isto só reforça o alto grau de intolerância humana. Isto é inaceitável. Meu lema é: Juntos somos mais fortes. Vamos a luta contra este absurdo e pela evolução das relações humanas. Recebi informação do amigo, o grande jornalista e apresentador da rádio "Top Fm": Eli Santos que,  quem for morador da grande São Paulo, pode ligar gratuitamente para o disque - denúncia: 181. ou acessar o site. http://www.pea.org.br/denunciar.htm. Reflitam e tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa.




10 de junho de 2018

A Mobilização que Parou o Brasil e os seus Desdobramentos

  
  Depois de muitos desgastes, inúmeros entraves, discussões e reuniões, os caminhoneiros voltaram aos seus postos de trabalho. No entanto, ficou um lastro de incertezas quanto a um possível retorno ou não da greve, haja vista, os boatos que se seguem na mídia. A questão da ausência do povo que na concepção de muitos caminhoneiros, teve nesta mobilização, uma grande oportunidade de unirem-se a categoria e, de uma vez por todas, dá uma nova face ao Brasil, foi algo negativo. Sem falar nos dilemas que os caminhoneiros enfrentam ao encarar as estradas, os perigos, a saudade da família e o uso de remédio inibidores do sono, a fim de mantê-los despertos, o tempo todo. Foto acima feita pela página Diário da Paraíba. Assistam, abaixo, as versões e ideias dos caminhoneiros na reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini

           
   O Brasil como nunca, parou por conta das reinvindicações no tocante a diminuição do valor dos combustíveis, frete dentre outras questões.  O artigo em discussão é objeto de um desdobramento que fiz de todo o contexto que envolveu a questão em pauta, como segue o artigo que publiquei no último dia, 24 de maio do corrente ano. Segue o link da referida publicação: http://jluciano442.blogspot.com/2018/05/a-greve-dos-caminhoneiros-e-uma-analise.html. Estes profissionais por conta da pressão são obrigados a fazerem uso de anfetaminas, conhecidas pelo nome de arrebites. A ideia é inibir o sono. Eles lidam ainda, com a ausência de seus familiares. Lógico que é uma escolha feita por eles, mas são seres humanos que servem a nação e precisam assim como qualquer outro profissional, ser respeitados. Isto posto, os caminhoneiros perceberam o impacto que podem provocar. Afinal, conseguiram parar o país. Algo óbvio, haja vista que, o sistema de abastecimento do país se dá por meio da circulação dos caminhoneiros. Esta paralização tratou de um dos vieses adotados pelos caminhoneiros e isto se deu quase em sua totalidade, provocando discussões acaloradas e barreiras de caminhões em vários pontos das estradas brasileiras. Isto foi registrado em todos os noticiários do brasil, inclusive, obtendo repercussão no exterior. A meu ver, o país passa por um de seus momentos mais difíceis e tivemos a poucos passos de uma grande revolução. A cultura pacata da sociedade brasileira, certamente, foi o que não permitiu que medidas mais radicais ocorressem e neste ponto foi bom, pois isto poderia resultar em uma grande guerra e com consequências sem precedentes. A bem da verdade, o Brasil está por conta de consideráveis e deploráveis escândalos com sua imagem mais do que arranhada no exterior e isto é péssimo. Todo país precisa transmitir segurança para cativar empresários a investirem no país. Sem falar que, isto provocou e provoca oscilações estrondosas nas bolsas de valores e grandes prejuízos a que todos os cidadãos ficam subjugados a pagarem a conta. Penso e reflito que, em um país ordeiro todos resolvem seus problemas com diálogos, mas no Brasil o temeroso é que para que haja qualquer mobilização, as pessoas precisam ter esgotado todo o limite de paciência. Esta questão é preocupante, porém o povo tem o poder de resolver isto nas urnas. Não adianta todos cruzarem os braços e decidirem deixar de votar. Basta estudar cada candidato e entender a política. Este ano, 2018, será ano de eleições. Não esqueçam. Penso que, é fundamental a inclusão
do estudo de conhecimentos sobre política no currículo escolar. Trata-se de um absurdo, a realidade turbulenta na qual o povo brasileiro encontra-se inserido. Sinto-me absolutamente indignado com o retrocesso social, político e econômico do país.  Aonde tudo isto vai parar? Como ter patriotismo, ou seja, orgulho de ser brasileiro diante da atual realidade...

  Conclusão, até que ponto continuaremos a ver o país passar por estas situações tão negativas, mas tão necessárias para que o Brasil funcione? Quando, os governantes, acordarão para o entendimento de que tudo pode ser resolvido de maneira pacífica por meio do diálogo e do respeito aos cidadãos, sem retirar deles o pouco que lhes resta? Para estas perguntas fica a minha dica de que todos reflitam. Excelente dia!


João Luciano Silva da Costa

3 de junho de 2018

O Estado Laico e a Intolerância Religiosa



  A base democrática brasileira reside dentre outras coisas, na liberdade de pensamento, á inviolabilidade de consciência e crença, bem como a nenhuma privação de direitos por conta de crença religiosa, conforme estabelece a Constituição Federal em seu artigo: , incisos IV, VI e VIII. Sem falar, na liberdade de expressão estabelecido no artigo XIX da "Declaração Universal de Direitos Humanos". Isto posto, aproveito o ensejo para fazer uma análise de como está a questão da laicidade no contexto atual. Ou seja, o direito de ter ou não uma religião e o respeito a cada credo religioso sem a interferência ou influência de uma igreja. Daí o instituto do estado laico. Tenho visto com certo grau de inconformismo a maneira como alguns indivíduos portam-se dentro do contexto social e religioso diante da diversidade de pensamentos. Trata-se de algo mais que plausível, cada pessoa ter a liberdade de escolher qual o caminho a seguir. Um preceito bíblico, inclusive, pois na própria bíblia Deus diz que todos têm o livre arbítrio. Sem falar na democracia. Ainda que a meu ver, a democracia não seja plena, a lei determina critérios cujos quais, as diferenças existentes na órbita da religiosidade devem ser respeitadas. Assistam, abaixo, a reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:




   A partir desta percepção, fica impossível a existência de qualquer entrave que possa ser dado no campo das relações humanas no que refere-se a intolerância religiosa. Todos nós temos pensamentos diferentes ou parecidos, porém à observância de que a minha verdade não necessariamente tem que ser a verdade do meu interlocutor abarca um princípio jurídico chamado de princípio da individualidade. Isto posto, fica dispensado qualquer comentário a respeito do assunto em pauta. Vivemos em um país cujo número de religiões é bem considerável e dentro desta realidade, considero extremamente indelicado haver discussões descabidas, que leve um ser humano a criticar a religião do outro. Penso que, o processo evolutivo de uma sociedade passa, sobretudo pelo respeito ao direito do meu próximo, sem qualquer distinção de credo religioso. O respeito pressupõe a dignidade da pessoa humana e ao amor que devemos ter ao nosso próximo. Isto sim, esta acima de qualquer religiosidade. Em uma análise ainda mais aprofundada veremos a evidência de que defendemos pontos de vista, mas não devemos nos atermos a questiúnculas, como discussões sem nexo, pois isto só contribui para a falta de diálogo e a práticas antissociais de uns para com os outros, o que para mim é puro retrocesso. Uma religião não revela o nosso caráter e nem muito menos a nossa essência. Não defendo aqui está ou aquela religião. Meu intuito é o de levar a todos a conscientização sobre o respeito, amor, paz e igualdade que devemos ter para com todos, sem qualquer distinção, pois uma relação social benéfica e com solidez se constrói através de diálogos construtivos. Já os conflitos conclamam todos ao distanciamento da célula mater que para a maioria é Deus, para uns uma simples energia e para tantos outros algo inexistente no caso dos agnósticos, ateus. Independente de credo religioso, baseando-me nas minhas experiências de vida e no conhecimento intelectual, observo que, ao longo de toda a história de Jesus, ele sempre foi um extraordinário diplomata, bem como um ser de esplendorosa retórica e, sobretudo humildade no trato que tinha com todos. Isto só confirma que, a sua passagem terrena foi marcada pela pregação de um evangelho verdadeiro e dissociado do mercadejar da palavra. O evangelho de Jesus Cristo foi uma pregação genuína de um amor incondicional ao ser humano. A despeito do que pensem, eu, creio em um Deus que na minha concepção está acima de qualquer placa de igreja e ou religiosidade, pois vejo Deus, portanto, um entendimento meu, como um ser tão majestoso que entende-lo torna-se algo quase impossível, haja vista, que estamos falando de um ser espiritual. Teci uma análise neutra, mas tenho o direito de manifestar o meu pensamento. Prezados leitores, o fato de eu ter chegado até aqui é algo que atribuo a Deus. Sempre acreditei em Deus. Passei por desafios incomensuráveis e fui ao mais absoluto fundo do poço e só lá, ao contrário de mim que creio, muitos podem constatar que Deus existe. Futuramente dentre muitos de meus projetos, tenho o objetivo de publicar um livro falando sobre minha história mais amplamente e palestrar sobre vários temas. Talvez eu nunca consiga descrever em palavras a minha experiência com Deus, no entanto, mais do palavras é a minha gratidão a Deus por estar vivo e ter escrito este artigo.

  Respeito às diferenças e com base nisto, eu deixo uma pergunta: Até que ponto a humanidade tem sido respeitosa com as diversidades ? Porque surgi da ignorância o desrespeito e a falta de integração entre as pessoas. Discute-se tanto sobre religiosidade, mas não se fala da importância da humildade, bem como da suprema importância de todos acordarem para o entendimento de que uma fé sem práticas é morta e de que, a falta de amor gera ódios e guerras. A violência dentre outros fatores é fruto incontestável da intolerância. Reflitam e tenham um excelente dia!



João Luciano Silva da Costa




24 de maio de 2018

A Greve dos Caminhoneiros e Uma Análise do Contexto Atual

  
   O Brasil passa por situações cada vez mais complexas e nestes últimos dias não está sendo diferente, haja vista que, caminhoneiros resolveram entrar em greve em vários estados. Não cabe aqui, o julgamento do mérito de tal atitude, sem antes, refletir sobre a realidade do país, o que os levaram a tomarem tal atitude, as impunidades que temos visto, os contrassensos da política econômica, em especial ao que diz respeito aos impostos, a lei trabalhista que não mais beneficia o trabalhador como outrora, dentre diversos outros aspectos. Os impostos praticados, seja sobre os combustíveis e sobre tudo que compramos de um modo geral chegou ao mais absoluto absurdo. Trata-se de algo surreal. Daí a importância de discorrer sobre qualquer questão ligada a impostos neste país. Foto de: Kelly Veronez / RBS TV e retida do Portal G1 da Rede Globo.

  O governo perdeu o senso ou quer mais do que nunca retirar do cidadão a última gota de sangue que lhe resta. Ou seja, depois de tanta roubalheira praticada, o governo entende que fazendo uma sobreposição de impostos resolverá o rombo deixado por governos que dilapidaram o erário público, o dinheiro da nação. Porque é uma temeridade, uma verdadeira barbaridade se propor aumentos abusivos com a realidade de vida do cidadão que em grande parte, já nem sabe por onde começar para adequar-se à realidade diante do cenário atual. Penso que, é algo inquestionável todo o prejuízo que estas ações de protestos estão e irão provocar ao país, mas não tenho como deixar de avaliar que trata-se de dois pesos e duas medidas. O povo está cansado de só se mobilizar e gritar por socorro ante as mazelas sociais. Uma vez que, o governo não faz coisa alguma é preciso que haja uma manifestação concreta, que de certo modo leve o governo a refletir, repensar e adotar outras medidas que atraia investidores para o Brasil e que a partir daí consiga-se abrir mercado novamente. A grande verdade é que o investidor tem receio de investir no Brasil. Os governos anteriores, sem generalizar, por meio da corrupção levaram o país a mais absoluta desmoralização e refazer a imagem no exterior não é e nem será algo que ocorrerá da noite para o dia. Contudo, o diálogo e uma política emergencial precisam ser praticados no país e junto a outros países. O que não pode é ser feito o que temos visto, pois, o governo quer solucionar os problemas do país tirando o pouco ou quase nada que o pobre ainda tem, sem falar da imensa população de desempregados que não sabem sequer o que fazer diante das incertezas do contexto socioeconômico e político do país. Sei e todos, nós, sabemos das consequências desta mobilização, como a falta do abastecimento de postos de combustíveis, dentre outros como por exemplo, a falta de reposição de alguns itens de consumo, nos mercados de todo o país. Entretanto, algo precisa ser feito. Não estou e nem advogarei a favor de um caos, mas sim a favor de que os governantes revejam suas posturas.

  O povo, assim como em outros países, está reagindo e isto nada mais é do que um reflexo de toda a bandalheira que fizeram. Sem falar do asco, nojo que há em ver a cara de tantos canalhas que ainda estão nas casas legislativas roubando o resto que sobrou do país. Termino o meu artigo, com uma conhecida frase: “Brasil mostre a sua cara”.  Ótimo dia e excelente reflexão a todos!


João Luciano Silva da Costa 



20 de maio de 2018

Os Vários Aspectos de uma Verdadeira Liderança


   A essência da liderança vai muito além do que traduz a própria palavra em si. Foi refletindo sobre este e outros aspectos que tive a ideia de discorrer acerca deste tema tão importante nos dias atuais. O conceito de liderança é muito propagado em diversos ambientes. No entanto, o que observo é que há um imenso contrassenso entre o que se apregoa e o que se pratica. Ser líder é ter equilíbrio, saber agregar, motivar, conhecer, reconhecer, bem como aplicar os critérios de meritocracia. Ter uma visão de equipe e não uma percepção individual e mesquinha. Ou seja, a arte de se valorizar um indivíduo quando este se sobressai dentro de uma equipe, promovendo a motivação, bem como levando-o para o centro, a fim de que o destaque de sua produtividade o motive ainda mais, bem como a toda a equipe da qual o mesmo faz parte é fundamental. Isto é ser líder de verdade. Este conjunto de fatores faz toda a diferença na produção de resultados e é o que as pequenas, médias e grandes corporações estão a procura. Assistam abaixo, vídeo no qual, falo sobre o assunto em pauta, em meu Canal no Youtube:


                                             

  Não há como falar em liderança sem tocar na palavra chefia. Chefia era uma nomenclatura muito utilizada no passado, porém a palavra se traduz na figura de um indivíduo rígido, inflexível e desagregador, que centralizava em si a maior quantidade de conhecimentos e não passava para cada membro de sua equipe, o espírito de integração, mas sim, a de um ditador, aquele que só sabe dar ordens. Isto desagrega e desmotiva qualquer integrante de uma equipe. Infelizmente a figura de chefe ainda existe, mas com o tempo o absoluto entendimento da importância da liderança chegará. Até porque, a figura de um líder é fundamental para o desenvolvimento de qualquer empresa. Eminentes pensadores como: Bernard Bass, Confúcio, Platão dentre outros, já falavam da importância do exercício da liderança. Platão: filósofo grego, em sua obra, um diálogo, intitulado de: “A república”, dizia: que o regente precisava ser educado com a razão. Platão denota em tal discurso um ideal de um rei filósofo, ou seja, que pensa. Outra questão muito importante é saber liderar. Saber o que é liderança implica conhecer que um dos critérios de avaliação de uma liderança está em conhecer e aplicar um princípio imprescindível, a meritocracia. Todos em uma empresa têm o seu mérito e nada mais do que justo, dar um determinado funcionário o devido espaço. Em diversos contextos de uma administração tenho visto o quanto que a liderança tem ficado em segundo plano. Uma empresa que não sabe cativar e cultivar um excelente profissional promovendo a motivação do mesmo, só tem a perder. Friso, no entanto, que, ser líder é sobretudo, agir com firmeza, mas com leveza, flexibilidade proporcionando um clima agradável entre todos os liderados. Ser líder é agregar valores, motivar, ir junto, ser humilde, e enfim, extrair o melhor de sua equipe. Não raro, tenho visto, que atualmente o que ocorre e isto tem sido uma deficiência. Trata-se de que,  muitos gestores não agem e reagem como líderes, mas seguem o padrão de chefia do passado. Muitos líderes fecham-se em salas e não movem um dedo para que as coisas funcionem. Esperam que seus liderados tragam tudo pronto, não possuem paciência para liderar e instruir. Dão uma ordem e ponto final. Esquecem que um dia precisaram de alguém que lhes ensinassem ou ao menos lhes dessem um direcionamento. São irresolutos em suas decisões o que só demonstra o caráter rígido de sua gestão. Sem falar no pior e que resume tudo isso: “os líderes “, falam uma coisa e não vivem. Isto gera um contrassenso e provoca a desmotivação da equipe. 

  Enfim, agregar valores, motivar, propor ideias e conseguir fazer com que uma equipe funcione de maneira harmônica é uma das notáveis tarefas de um líder. Contudo, o que resumirá e pesará sobre um líder é a responsabilidade de praticar o que fala. Falar é importante, mas agir é fundamental, estimulante. Ser exemplo é um dos maiores desafios de um líder, pois um falar sem práticas gera contradição. Em uma liderança, a flexibilidade e o cumprimento das palavras são imprescindíveis. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa.




13 de maio de 2018

O Dia das Mães e uma Reflexão sobre a Vida


 
  Na foto, eu e minha saudosa mãe-avó: “Brasilina Maria de Jesus Costa”. Um ser humano de um valor incomensurável. Mulher distinta por quem tive e tenho grande amor. Minhas homenagens póstumas a ela e a quem quer que seja notabilizam-se pelo valor que procuro dar em vida. Eu e minha mãe-avó, erámos um pelo outro, já que sou filho único, meu saudoso pai também era filho único. No segundo parágrafo terá um link no qual vocês poderão conhecer melhor a minha história. Isto posto, o que falar para de algum modo conseguir exprimir a importância de uma mãe? Um desafio, pois nenhuma palavra é capaz de descrever com o devido valor a grandeza da figura materna. Mulheres que são mães, cuidam da família, cuidam do lar, trabalham e zelam pelo bem-estar de todos, dentre diversas outras atividades. Penso que, só o ato da concepção da vida é algo extraordinário e indescritível em si. Por estas e outras que neste dia tão especial irei discorrer um pouco sobre uma parte de minha história de vida.

  Tive na minha saudosa mãe-avó, um dos maiores e melhores exemplos de vida. Mulher de refinado caráter e que criou-me com imenso esmero. Neste mês, exatamente no dia, 29 de maio, estará completando 13 anos de sua partida. Ela foi pedra angular na minha vida. Era um ser humano rígido por conta da difícil criação que teve, mas procurava dar-me o melhor e o fez. Sempre me dizia: Não lhe deixarei bens materiais, mas certamente deixarei a você a maior das riquezas, a educação e o direcionamento de vida para que consiga driblar cada obstáculo que apareça em seu caminho. Assim foi.  Em, 12 de maio de 2013 escrevi e publiquei um artigo cujo qual, falo da importância de minha mãe-avó e conto um pouco mais sobre a minha história de vida, como segue no link a seguir: http://jluciano442.blogspot.com.br/2013/05/dia-das-maes_12.html. Contudo, ao falar de minha saudosa mãe-avó e das lições da minha própria vida e o que obtive com cada ensinamento que a vida deu-me e vem dando-me é algo basilar e se resume no entendimento de que tudo nesta vida é passageiro, que devemos estar e dar valor a cada momento que temos e com os que estão a nossa volta. Aliás, Shakespeare, grande poeta inglês, falava: “O tempo passa e não volta”. Muitos deixam de viver bem os melhores momentos de suas vidas e de estar com as pessoas que dizem amar. Esquecem que tudo passa. Digo isto, com propriedade, porém positiva porque durante toda a vida de minha mãe-avó estive ao seu lado e no fim de seu ciclo de vida mais do que nunca. Sei o quanto é bom saber que em vida estive ao lado de quem colaborou para a construção do que sou hoje. Ter gratidão é algo fundamental e basilar em qualquer relação interpessoal. Vejo como algo lamentável a maneira como milhões de pessoas levam a vida. A maratona em busca por dinheiro, bens materiais e fama tirou das pessoas a essência da vida, o sentido da existência de cada um. Hoje as pessoas mal se olham e se comunicam e isto é um retrocesso assustador. A comunicação atualmente se dá quase que absolutamente por meio das redes sociais. As pessoas estão cada vez mais, distanciadas. Caros leitores, não tenho nada contra ter foco em conseguir melhor trabalho, bens materiais e muitos menos contra as redes sociais. Sou contra quando tais coisas passam a assumir o primeiro lugar na vida das pessoas. Quando o dinheiro, bens materiais e fama passam a ser mais importantes do que cada instante de vida, quando as redes sociais passam a assumir o diálogo olho no olho no absoluto dentro das relações humanas. As inovações tecnológicas não surgem ou pelo menos não deveriam para segregar ou afastar as pessoas umas das outras, mas sim para agregar tanto no aspecto relacional quanto no intelectual proporcionando a facilitação do acesso ao conhecimento. Quantas mães estão em asilo e, portanto, ignorados pelos seus. Que a partir desta perspectiva todos possam estar mais com seus familiares, amigos e com todos a sua volta, no sentido pleno da palavra, pois quando tudo passar e passará talvez muitos não tenham mais tempo para dizer: Um eu te amo aquele que só queria a sua presença e atenção. Reflitam!

  Enfim, a meu ver, o dia das mães, são todos os dias e não apenas um dia do ano como se propaga o sistema capitalista com a finalidade de promover o consumo desenfreado e o materialismo, mais do que o afeto característico da data. Feliz dias das mães a todas as mamães do mundo e excelente dia a todos!!!


João Luciano Silva da Costa.


1 de maio de 2018

Dia Internacional dos Trabalhadores


   O dia dos trabalhadores, assim como várias outras datas, deveria ser comemorado todos os dias. No entanto, a meu ver, o tema em pauta, requer de nós, uma atenção redobrada. Diante da crise na qual o Brasil está submerso fico a pensar tantas coisas. Nosso país não era para estar passando por isto, mas a crise ética é tamanha que lamentavelmente chegamos a este ponto. A corrupção que está entranhada no sistema político é complexa e alastrou-se de tal forma que, discorrer sobre este ou outro fator que tenha ou esteja contribuindo para o retrocesso socioeconômico do país é por vezes, difuso. Ao falar de uma circunstância esbarramos em outros problemas, haja vista, tantos contrassensos. Infelizmente, citar um problema no Brasil é dar margem para a discussão, sem dúvidas de diversos outros. As questões sociais e de outras ordens há muito tempo tornaram-se um caso bastante complexo e porque não dizer obscuro. 

   Destaco na foto acima, os trabalhadores rurais que padecem sob o sol escaldante e sequer são valorizados. Sem falar nos milhões  que vivem em situação de trabalho escravo pelo Brasil afora. O trabalhador mais simplório sofre além da conta e nem o olham por conta da discriminação enraizada de diversas formas na história deste país. A exemplo, temos os próprios trabalhadores da limpeza que sequer são enxergados por muitos. São seres humanos que dignamente limpam o chão e catam o lixo do filhinho rico ou pobre muitas vezes, mal educado e de família sem o mínimo senso de humanidade. As pessoas, sem generalizar, ignoram a existência de tal trabalhador e quando os percebem olham por cima dos ombros como se este fosse melhor do que o mesmo. Como se na derradeira hora, o seu destino fosse diferente. No final da vida, o itinerário de todos é igual. Seja rico ou pobre. A questão é que muitos se acham melhores que os demais por ter isto ou aquilo. Esquecem que tudo passa. O debate público sobre os fundamentos da crise socioeconômica sempre será pertinente, mas no momento atual,  o povo encontra-se cansado de tantos discursos vazios. Com isso evitar a polemica sobre  um tema que dispensa embates efusivos é sábio.  O que mais temos tido ultimamente, são discussões por parte de grandes arautos do conhecimento e nada de soluções práticas. Penso que, o país precisa de um amplo um processo de politização da sociedade, a fim de que todos tenham minimamente, acesso a conhecimentos sobre política. Trata-se de um direito. Não adianta falar de assuntos que boa parte do povo sequer conhece e domina. A conscientização é antes de tudo, a via mais hábil para se promover as mudanças necessárias. Não tenho nada contra o debate de questões, desde que, se aja! Ouvir grandes intelectuais acerca de determinados assuntos é importante e esclarecedor, mas o cidadão quer mais do que isso. Ações efetivas e assertivas no que tange a eliminar o mal pela raiz é fundamental e ecoará de maneira satisfatória para todos. A população pede socorro. Crianças famintas, milhões de famílias sem lugar para morarem, saúde sucateada, educação deficitária e o aumento assombroso da violência. Nesta data, o dia do trabalhador, costuma-se ter diversos eventos festivos relativos a data. Que em cada evento ou shows que houver se fomente, promova e incentive a conscientização, pois o poder do conhecimento sobre os fatos como são eleva a consciência e projeta mudanças. Milhões de brasileiros pedem socorro, por meio de uma oportunidade de trabalho e por igualdade de direitos, uma vez que vivemos tempos de muita dor e frustação.

  Conclusão, o cidadão precisa de soluções. Estamos em, 2018. Ano de novas eleições. Não vejo na linha sucessória, sem generalizar, muitos postulantes de relevância capazes de pôr o Brasil no eixo. Os discursos estão muito pobres. Mas estudemos cada candidato e continuemos a luta. Feliz dia dos trabalhadores!!


João Luciano Silva da Costa. 



22 de abril de 2018

O estudo e a relatividade no mercado de trabalho



  Já se fora o tempo em que,  alguém podia dizer: Estou em determinada função porque não estudei ou minha mãe aconselhou-me a estudar e eu não a compreendia. Não falo isto jamais em apologia ao não estudo. Muito pelo contrário. Até porque sou hiper estudioso. Traço aqui uma analogia entre tempos para que todos vejam o quanto que as oportunidades se tornaram escassas e que tudo é relativo. Que em terra que todos precisam sobreviver, o importante é lutar com as oportunidades que se tem em mãos. Ou seja, o uso de humildade, resiliência e visão de futuro, fazem toda a diferença! Este tripé é a base emocional na qual o profissional de hoje deve estruturar o seu raciocínio para nunca desistir de seus sonhos. Com o passar do tempo tudo passou a ser ainda mais relativo e no campo profissional não é diferente. 

  Milhões de pessoas possuem graduação ou pós-graduação, dentre outras aptidões e acabam por aceitar a primeira oportunidade que surgi por conta da grande concorrência, das poucas oportunidades existentes em sua área de formação e pelo fato de que as empresas passaram estão adotando o critério de indicação em seus processos de seleção. O que na verdade, existe há muito tempo. O chamado nepotismo não existe só nas empresas públicas, mas também na iniciativa privada. Há os que concordem e os que se oponham. Contudo, o intuito de trazer tal questão a baila é para que todos entendam que muita coisa mudou no mercado de trabalho. Não quero dizer que todas as empresas adotem tal modalidade de contratação, porém é o que tem sido praticado nos dias atuais. Antigamente e não raro ainda se ouve muitos dizerem: Minha mãe me avisava que eu tinha que estudar e eu não entendia e por isso estou em uma função mais simples e ganhando menos. Deixo bem claro que o estudo é, foi e sempre será fundamental. Nos dias atuais, nem se fala. O que esta em discussão é o quanto que por mais que o estudo seja tão relevante há a relatividade e que nem sempre estar preparado quer dizer que alguém conseguirá de imediato algo na área que almeja. Trata-se de algo basilar que todos se formem e continuem a fazer cursos e se preparem para as oportunidades, tenham humildade como princípio basilar e aceitem algo que mesmo que possa não ter nada a ver com o seu perfil profissional, seja a mola de propulsão que o leve para a frente. Afinal, todos nós, precisamos sobreviver. Ressalto, no entanto, que não é porque um indivíduo está sendo contratado para uma área diferente da sua que este deverá realizar as suas tarefas de maneira desleixada. Muito pelo contrário, imprima toda a sua força e dê o melhor de si, pois isto faz toda a diferença. Não se esqueça que através de uma oportunidade que não tenha nada a ver com a sua formação, pode ser a ponte para que você alcance a oportunidade tão sonhada. Lógico que, volto a dizer: a partir da humildade e da capacidade de se reinventar a cada desafio. O meu lema é: Quem faz diferente, faz a diferença. Basta, caros leitores, todos nós, termos sempre uma visão ampla e não fechada. Quando alguém tem bem definido aonde quer chegar, pequenas oportunidades tornam-se um grande canal de vitórias. 

   Conclusão: Não deixe de estudar e aproveite todas as oportunidades que surgirem ao longo de sua caminhada, porque a partir desta postura grandes e melhores oportunidades vão surgindo e volto a dizer: Dedique-se ao máximo e realize bem todas as suas funções porque não existe quem ao dar o melhor de si, não faça a diferença e avance. 


João Luciano Silva da Costa 



1 de abril de 2018

A Páscoa dentro do Contexto atual


    
   Uma simples reflexão sobre á "Páscoa", projeta-me a pensar no que se tornou, ou melhor, no que se tornaram as datas que outrora eram tidas como sagradas. Há alguns anos, as pessoas se cumprimentavam e se deleitavam com os ovos de páscoa, bem como com tudo que fosse característico da festividade em questão, mas não primavam pelos bens materiais em detrimento das boas relações humanas, como atualmente. Sem falar, do avassalador capitalismo. Agora, as relações são mais do que superficiais, são geladas como se estivéssemos no polo norte. Nos grandes centros urbanos, esta realidade é mais clara. o Brasil e o mundo precisa acordar para a importância da prática do amor. Fala-se em religião o tempo inteiro e nada se faz. Não teço aqui,  palavras sobre religião, porque não sou adepto de religiosidade, mas cito, "Madre Teresa de Calcutá", como exemplo, pois esta exercia o bem ao invés de só falar, como se vê na foto acima.  Um outro  ser humano de grande humanidade era irmã Dulce. Mulheres que dentre outras personalidades, foram grandes expoentes da luta por  valores e  pela igualdade social. Estes são alguns dos ideais de prática que defendo e busco. 

 Precisamos de práticas efetivas do bem e de engajamento em prol dos menos favorecidos que necessitam de comida e, sobretudo de amor. Isto é páscoa de verdade e não um ovo de chocolate em um envólucro bonito que só camufla a realidade que muitos não querem encarar. Penso que, não adianta que falemos sobre perspectivas de um mundo melhor a partir de uma humanidade balizada por princípios humanos se não há humanidade e amor dentro de tantos corações. O que houve com as pessoas? Uma pergunta que fica no ar e que sugere uma forte reflexão a ser feita. Tudo mudou, mas com o avanço tecnológico e tudo que o homem inventou seguindo a linha lógica de raciocínio era para que estivéssemos em um caminho de progresso e não em meio a este nefasto retrocesso, sobretudo das relações sociais que a cada momento da história se refaz de maneira negativa, o que é triste. Ao falar com muitas pessoas vejo a palidez de um rosto apático e de olhares sem brilho, ao invés de deparar-me com o colorado rosto de alguém que no passado, tinha viço no rosto e o brilho nos olhos por possuir “amor ao próximo como a si mesmo”, como se estabelece no dito cristão. Realmente o maior retrocesso, a meu ver, não está na economia deficitária, na falta de alimentos para muitos, nas guerras, mas sim no terrível esfriamento do amor, da desarmonia, da ausência de diálogo, na frenética corrida contra o tempo em busca de dinheiro sem se aperceber que fica o dinheiro e perde-se o tempo e consequentemente a vida, uma vez que, o tempo não volta. Muitos não entendem que o que provoca a desigualdade socioeconômica começa na forma desigual com que muitos seres humanos se tratam. Os que são abastados não compartilham. Sem generalizar é claro. Já, os que pouco possuí dividem do que têm com o próximo. A humanidade está doente e as razões estão na falta de amor, a diluição da importância da instituição familiar, depressão, síndromes diversas dentre outros fatores. Enquanto as pessoas não acordarem do sono alienador no qual se encontram nada acontecerá. Caros leitores, sei que no dia de hoje muitos se confraternizam, mas não tenho como fazer um texto que não seja coerente com o que vejo e o que vejo, sem generalizar, é um desamor sem precedentes, um consumismo desenfreado e uma inaceitável hipocrisia. Sei que a sinceridade nem sempre caminha paralelamente com o desejo de muitos, no entanto, só a conscientização pode acordar e libertar. 

  Penso que, por mais que se apregoe o amor e se tente promover as relações humanas, pouco se vê de evolução. Contudo, não devemos parar de seguir em frente. Que a chama do amor reacenda. O domingo de Páscoa representa a ressurreição de Cristo, independente de credo religioso. Que haja a ressurreição do amor ao próximo e que todos reflitam no que de fato desejam deixar de exemplo e legado para a geração futura. 



João Luciano Silva da Costa




25 de março de 2018

O Caso Marielle Franco e seus Desdobramentos


 Trata-se de algo lamentável para mim, ter que tocar novamente, em um assunto tão triste como é o caso do trágico assassinato da notável, vereadora do estado do Rio de Janeiro: Marielle Franco. No último dia, 19/03/18, discorri amplamente sobre assunto. Segue o link: http://jluciano442.blogspot.com.br/2018/03/a-banalizacao-do-crime-e-as_32.html. Não posso furtar-me de abraçar esta causa depois de tantos absurdos que surgiram nas mídias sociais, por meio do que se convencionou chamar de: "fake news". Os "fakes news", publicaram vídeos e mensagens em redes sociais, com as mais diversas especulações, denegrindo a dignidade da supra vereadora. Isto é inaceitável. Uma jovem vereadora de apenas 38 anos, que só contribuiu para que o Brasil se tornasse socialmente igualitário. Nenhum ser humano tem o direito de julgar a quem quer que seja. Só pessoas destituídas de humanidade e respeito prejulgam a vida de uma mulher que tanto lutou de maneira destemida e incansável em prol do povo mais sofrido, pela igualdade social, inserção do negro dentre outras causas fundamentais. No entanto, ser corajoso, combativo e honesto no Brasil não é algo bem aceito em meio ao atual contexto de demagogia, hipocrisia, falta de princípios e bom senso. Uma mulher difamada por alguns indivíduos desumanos no Brasil e ao mesmo tempo, aclamada e enaltecida pelo Parlamento Europeu e por várias instituições de renome pelo mundo afora. Sem falar que, a Anistia Internacional está exigindo uma investigação rigorosa sobre o casoAlgo emocionante e que só corrobora os trabalhos, a honradez  e o brilhantismo de Marielle Franco: mulher de prestígio e uma competente articuladora, como se vê na foto acima, em atuação na Câmara de Vereadores do Rio de janeiro. Segue abaixo, vídeo no qual, "Marielle Franco", participa de um amplo e rico debate em defesa da igualdade racial dentre outras questões:
                                                       

                                                                                                                      

  Em menos de uma semana do brutal assassinato da vereadora: “Marielle Franco”, várias são as especulações sem fundamento, feitas acerca da vida pessoal da supra parlamentar. A justiça ordenou a retirada de tais postagens. Não se julga o mérito das consistentes causas que a vereadora defendia e o dos projetos que a mesma apresentou, mas julga-se a vida pessoal. Realmente, existem coisas que me gera asco. Não consigo conceber a ideia deste assassinato, quanto mais a da especulação  e do preconceito de pessoas do mais baixo nível, que se aproveitam da desgraça alheia para destilar veneno. A pequenez de pensamento, de argumento, a ausência de atitudes produtivas e de valores são tão presentes dentro da atual conjuntura, que por vezes, tento encontrar-me enquanto cidadão e brasileiro que sou. O patriotismo chega a sair de minhas veias quando me deparo com um país no qual além de mazelas sociais incomensuráveis temos ainda, que lidar com a pobreza de espírito de pessoas que ao invés de se colocar no lugar dos familiares e amigos da saudosa política, haja vista que, o que se abateu sobre a família da mesma poderia ter ocorrido com qualquer um de nós. Podre são todas essas atitudes e as repugno absolutamente. Não sou advogado e nem preciso advogar em defesa da vereadora, mas coloco-me no lugar dos outros. Trata-se de uma sordidez sem precedentes, difamar uma pessoa, quanto mais se esta nem viva está. O que me norteia não é ter seguidores, mas os meus valores. Marielle Franco era relatora da comissão que acompanha a intervenção militar no estado do Rio de Janeiro e isto projeta-nos a imaginar que houve um crime motivação política dentre outras hipóteses. Penso que, macular a imagem de alguém que foi assassinado é matar a mesma novamente. Se não bastasse, a morte física ainda tenta-se matar a memória de uma pessoa, como o fez de maneira infundada e leviana, a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro: Marília de Castro Neves Vieira. A magistrada teria dito que,  a vereadora estava engajada com bandidos, que apoiava facções criminosas e que a mesma provou do remédio que receitava. Uma verdadeira covardia.  Uma jurista que não representa o judiciário e muito menos o povo brasileiro. Que a justiça seja feita e que a referida magistrada seja punida de acordo com as leis. O Conselho Nacional de Justiça precisa entrar em ação. Absurdo. O que me norteia são os meus valores. Nada calará a voz de quem carrega no sangue o senso de justiça e o ideal de ver um Brasil justo para todos. Deplorável que no auge do cargo e de seus estudos, uma desembargadora se preste a este papel chulo, imparcial e desumano. Clamo que a sociedade se manifeste com relação a isto e a tudo que venha ferir os preceitos da lei e o tão importante princípio da dignidade humana estabelecido no artigo 1° inciso III da Constituição Federal. Que a justiça seja feita e que crimes como estes, independentemente de ser uma autoridade pública ou não se torne mais um número na estatística. 

  Escrevo há anos e sobre diversas vertentes sociais e dificilmente deparei-me com um caso provocasse em mim, a necessidade de fazer o desdobramento de um tema já discutido em outro artigo. Minha marca é esta, a de promover o amplo debate público de maneira destemida a fim de aclarar as mentes, fomentando a evolução das relações humanas e a igualdade social. Abraço honrosamente esta causa e faço de minhas palavras o slogan da saudosa:  Marielle Franco, presente.  Anderson Gomes, presente. Reflitam e tenham um excelente dia! 



João Luciano Silva da Costa.




19 de março de 2018

A Banalização do Crime e as Incoerências Sociais


 Na  última semana, precisamente no dia, 14 de março, o Brasil  e o mundo deparou-se com a fatídica notícia do assassinato da jovem vereadora, do estado do Rio de Janeiro, de apenas 38 anos: Marielle Franco do (PSOL), Partido Socialismo e Liberdade e de seu motorista: Anderson Gomes. A violência tem se alastrando de modo absurdo, inaceitável e agora os atingidos passaram a serem os políticos. Sempre se falou de que um dia a crueldade da violência atingiria os grandes arautos da política, mas muitos parlamentares, sem generalizar,  não deram ouvidos. Solidarizo-me com os familiares e amigos da supra vereadora, bem como, com todos os cidadãos que sofrem com  está perda e que de alguma maneira perderam um ente familiar ou amigo nestas condições. Penso que, o crime se tornou uma uma prática comum no cotidiano brasileiro e, nos últimos tempos de modo ainda mais intenso na cidade do Rio de Janeiro da qual sou natural. Com isto, as pessoas são assassinadas e é como se nada tivesse acontecido. A partir daí,  tem crescido a banalidade com que a violência é vista e tratada. Segue abaixo, o brilhante discurso da nobre vereadora:
 

                                                           
    
  A despeito do cargo público que a mesma ocupava, a morte da supra vereadora, mãe, filha e cidadã: Marielle Franco, bem como a de seu motorista: Anderson Gomes, deixa-nos com uma lacuna inestimável. Aonde está a segurança pública? Aonde estão as autoridades militares que passaram  a atuar em conjunto com a polícia nas comunidades cariocas? Realmente é revoltante o ponto em que estão os estados brasileiros. Isto é uma vergonha e projeta ainda mais, o Brasil, como o país da violência, impunidade, mazelas sociais dentre outros. A foto acima foi veiculada pelo Portal G1 da Rede Globo e a foto é de Mário Vasconcellos.  A notável vereadora foi uma veemente feminista que bradou a frente de lutas em prol das mulheres, lutas por igualdade entre os negros dentre outras causas. Assumiu também a comissão que acompanha a intervenção militar nas comunidades cariocas. Apesar da pertinência e relevância da questão, como é triste e revoltante escrever sobre o fato em pauta, após eu ter escrito no dia, 08 do corrente mês, dia internacional da mulher, sobre a sua importância, o protagonismo das mulheres na luta por espaços e do seu papel efetivo dentro do contexto social, como segue no link a seguir: http://jluciano442.blogspot.com.br/2018/03/o-dia-internacional-da-mulher-e-o.html. Diante de todas as mazelas sociais, políticas e econômicas nas quais o Brasil está inserido, sou levado a questionar a comoção pública. Por quê? Nada contra a comoção. Contudo, a comoção deveria ser democrática, prestigiando a todos e não apenas um segmento que possuí poder e popularidade. Algo que precisa ser revisto. Todos precisam refletir, já que, a igualdade deve imperar. Utilizam-se da morte da supra política para se promoverem. Infelizmente, o que aconteceu com a vereadora em questão, acontece todos os dias. São milhares, os cidadãos anônimos como: trabalhadores e, em muitos casos, crianças  que morrem vitimados pela violência que de tanto nada ser feito a morte tornou-se algo banal. Ninguém fala nada. Sem falar no absurdo de que, em muitos casos nem entram para as estatísticas, o que me leva a entender que trata-se uma trama a fim de camuflar a real verdade dos fatos. Ou seja, uma hipocrisia institucional instalada. Algo necessita ser feito. O povo precisa refletir sobre os acontecimentos e a partir disto, começar a se posicionar através de mobilizações em prol de políticas públicas voltadas para a promoção da educação, saúde, combate a violência, pois só a educação poderá mudar esta realidade. Há anos se fala nisto e por conta de muitas autoridades não terem dado atenção e, neste caso em específico, não arrolo a nobre vereadora, mas sim a um sentimento que norteou muitas autoridades durante anos de que o que acontece com o cidadão, comum nunca os atingiria. Hoje não só o estado do Rio de Janeiro, figura no ranking de cidade mais violenta, mas todas as cidades do brasil são violentas em pequena ou grande proporção. Tudo isto está ligado à falta de educação de base e da preparação das jovens mães e pais na formação de seus filhos. Por mais que eu discorra aqui sobre a temática social e suas contradições, as necessidades do povo, a importância imperiosa da educação dentre tudo que falei ainda restará o que ser debatido. Trata-se de um desafio constante que abracei e perseguirei até o fim. Espero ter abarcado o necessário para suscitar o debate público na busca por soluções.

  Muita coisa precisa ser feita. O caminho começa pela renovação política e com a inserção de outras propostas que de  fato caminhem para atender a realidade do povo que anseia por dias melhores.  Precisamos de novos argumentos e, sobretudo de políticas públicas efetivas. O povo está cansado de discursos vazios e inflamados de demagogia. Reitero com os meus mais sinceros sentimentos a família, amigos e a todos do Brasil e do mundo que, assim como eu, colocam-se de luto por esta irreparável perda. 





João Luciano Silva da Costa



8 de março de 2018

O dia Internacional da Mulher e o Contexto Atual


 Ao longo da história, a mulher sofreu com as amarras do poder machista  que a cerceava em todos os aspectos das relações sociais. Sem falar da violência repressiva que esta sofria e muitas ainda sofrem. Trata-se de algo execrável e inaceitável. Isto tem sido combatido de maneira veemente no Brasil pelo poder judiciário com base na lei 11.340 sancionada em, 07 de Agosto de 2006, intitulada: Maria da Penha. Uma lei criada em menção honrosa a esta que foi e sempre será uma grande mulher:  "Maria da Penha", que depois de inúmeras violências deu um brado de independência, coisa que toda mulher deve fazer. Nunca se esqueçam que a consciência dos nossos direitos, produz liberdade.  O enrijecimento de leis também contribuiu muito. As mulheres além de tudo, viviam sob o silêncio que as amordaçavam. Contudo, elas nunca deixaram de lutarrem e jamais esmoreceram e por conta da bravura se notabilizaram. A mulher ganhou mercado passando a assumir postos de trabalho que jamais imaginara ocupar em outros tempos. Sem dúvida, a imersão feita pela mulher no campo jurídico, político, econômico e social, bem como em todas as áreas repercutiu em um imenso progresso para a humanidade. No entanto, muito falta a ser feito. 

  Os movimentos feministas originados entre os séculos XIX, XX e que perduram até os tempos atuais foram e são elementares para que as mudanças ocorram de modo efetivo.  Não há como deixar de citar, aqui, o protagonismo histórico da guerreira e que veio a tornar-se uma grande mártir: Joana D’arc. Uma grande revolucionária francesa que a despeito da cultura da época, lutou por seus ideias até o fim. Um grande exemplo de coragem e bravura, características da mulher e símbolos da  revolução feminista. Um ato que deixa muitos homens aquém do potencial que a mesma possuí através de seu imenso destemor.  Já estritamente dentro do campo da luta por igualdade, temos a ativista política, feminista, intelectual e filósofa francesa: Simone de Beauvoir, bem como a  brasileira e nordestina: Nísia Floresta que foi professora e escritora, dentre várias outras mulheres que defenderam os movimentos feministas mundo afora.  Nossa história é marcada por contradições e quebrar cada uma delas não foi e não é algo fácil, mas aos poucos com muita obstinação e garra as mulheres têm mostrado a que vieram. Os movimentos feministas fizeram com que as mulheres ganhassem espaço, destaque, dignidade e com o passar dos anos a igualdade de direitos. Lógico que ainda falta muito a ser discutido, mas sem titubear as mulheres conquistaram espaços jamais imaginados na história da humanidade. Constatar que esta perspectiva era algo tão vivo há séculos atrás, projeta-me a imaginar o quanto era grande o retrocesso no qual a humanidade estava inserida. Não dava para discutir e muito menos falar em avanço com uma sociedade que era marcada pelo mais absoluto e absurdo contexto de desigualdade entre homens e mulheres. A grande questão é que a hipocrisia e as contradições, infelizmente, sempre fizeram parte da história. Tocar em um assunto que caminhasse na contramão do que era ditado pelo sistema vigente, através de convenções ou padrões de comportamentos era um verdadeiro atentado. Com base no exposto, reflito sobre diversas questões dentre as quais a que muitos sequer dão valor como o caso de mulheres sozinhas  que criam seus filhos, o que em outros tempos era visto com preconceito por moralistas da época. Atualmente, a mulher é vista pela sociedade como uma guerreira que, inclusive, em muitos casos, sem ter o apoio do marido vai à luta e não deixa faltar nada ao filho. Um verdadeiro exemplo. O tema em pauta é bem emblemático e ainda há muito, a ser debatido, porém creio que temos aqui, uma forte base, para o aprofundamento de outras questões de relevância. Enfim, mulheres que são mãe e pai ao mesmo tempo, mulheres que estudam, cuidam da casa, que batalham no campo político, que se esmeram na carreira jurídica desde o serviço mais simples até a atividade de juíza, mulheres que são médicas, mulheres escritoras, professoras, motoristas, atendentes, seguranças, dentre diversas outras atividades e que, sobretudo, amam e possuem a incrível dádiva divina de gerar e de dar a luz a um ser.

 Com base em todo este exemplo de resiliência e superação deixo aqui, o meu incentivo ao ativismo feminista desde que, este caminhe na via do bom senso e de acordo com a ordenamento democrático. Que os movimentos feministas nunca vá para o campo do radicalismo, pois nada que extrapola os limites e entra em uma linha extremista é bom. O equilíbrio é tudo e só este pode conduzir-nos a bons resultados. Que as lutas e a bravura nunca tire a leveza, doçura e a sabedoria de uma mulher virtuosa.  Que as batalhas sejam por igualdade de direitos como o são e nunca tornem as mulheres em um ser intolerante, bruto, ou seja, que a essência característica da beleza feminina seja sempre mantida. Conclusão: a bem da verdade, o dia das mulheres são todos os dias, mas as datas comemorativas servem para que sempre venhamos refletir. Minha mais sincera homenagem a todas as mulheres do Brasil e do mundo! 



João Luciano Silva da Costa.