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31 de janeiro de 2019

Brumadinho sob a Lama do Descaso e o Crime Ambiental


 Na foto ao lado é nítida a ação emocionante dos bombeiros, submersos a  um lamaçal, na busca por vítimas no Córrego do Feijão em Brumadinho. Foto de Alexandre Guzansshe/EM/DA Press. Ao analisar cada nova informação que surgi após o trágico rompimento da barragem de Brumadinho, município de Minas Gerais, é inevitável não raciocinar e constatar o crime destas empresas e do poder público. Crime de negligência. Penso o quanto tantas coisas poderiam ser evitadas se não fosse a ganância humana, motivada pelo capitalismo desmedido de empresas que passam por cima de tudo e todos em nome de um papel chamado dinheiro. Em que ponto chegamos! Lastimável que isto tenha acontecido, famílias dizimadas, crianças, jovens, adultos e idosos que perderam a oportunidade de viverem, fazerem planos e de sonhar um Brasil melhor. Até o momento o número de vítimas é de aproximadamente 84. Inaceitável. Assistam abaixo, por gentileza, a cobertura exclusiva  feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo brilhante colega, o jornalista: Roberto Cabrini:


  No último dia, 25 de janeiro do corrente mês, fiz a cobertura da tragédia de Brumadinho como segue o link: https://jluciano442.blogspot.com/2019/01/465-anos-de-sao-paulo-e-fatidica.html e, hoje, decorridos estes dias volto a falar sobre o tema, mas sob o enfoque de que precisamos combater todas as formas de manipulação escusa e criminosa de empresas que por possuírem bilhões acham-se acima de tudo e de todos. Por outro lado, temos o desleixo do estado que através de governantes que não representam o seu povo, nos enojam com discursos infundados e que em nada solucionarão o que já ocorreu, pois não trarão vidas de volta e muito menos reconstruirão a cidade da noite para o dia. Perdas irreparáveis e a constatação do descaso das autoridades públicas e da inciativa privada que manipulam estas minas. Uma realidade cruel que ainda assistimos no Brasil. Uma vergonha. Fico revoltado com tais questões e recuso-me a aceitar qualquer explicação destas autoridades que vão a público com discursos vazios quando na verdade deviam e podiam ter evitado tal tragédia dada a gravidade e o que aconteceu em Mariana. Negligência, crime ambiental, desleixo e insensibilidade para com um povo simples e batalhador. Algo a ser refletido e cobrado das autoridades na esfera dos poderes judiciário, executivo, municipal a nível estadual e federal. Não irei ater-me a dados estatísticos já que, são inúmeros os sites e meios de comunicação que o fazem. Não posso deixar de manifestar aqui, a minha admiração por todos os bombeiros que de maneira extraordinária realizaram e realizam seus trabalhos! No Brasil, infelizmente, os bombeiros, professores, e tantos outros profissionais não são valorizados, como deveriam. Uma falta gravíssima das autoridades públicas, mas na qualidade de jornalista, escritor que trabalha há anos na seara da informação dirigi-me a tais profissionais e agradeço a todos pelo brilhantismo com que trabalharam e trabalham em prol da sociedade. Vocês, bombeiros, são um dos maiores orgulhos de todos nós, brasileiros. Aproveito o ensejo, para solidarizar-me mais uma vez com todos os famíliares e amigos das vítimas!! Deus, independente de credo religioso, os conforte. 

  Diante do exposto, fica a reflexão sobre todos fatos, meus mais sinceros sentimentos de pesar aos familiares e amigos das vítimas e o meu pedido aos novos governantes de que apurem minuciosamente, a concessão dada as empresas envolvidas e que estas empresas sejam punidas, rigorosamente, na forma da lei. 



João Luciano


25 de janeiro de 2019

465 anos de São Paulo e a Fatídica Tragédia de Brumadinho

  São Paulo, o coração econômico do país, completa hoje, 465 anos. Um estado marcado por uma história de incomensuráveis conquistas e muita superação em meio à atual crise econômica. No entanto, ao mesmo tempo que faço esta constatação projeto-me para Brumadinho, BH (Minas Gerais). Depois de Mariana temos agora, o dilema que envolve segundo os bombeiros em informação dada ao "G1 (Portal  de Notícias da Globo)",  três barragens na mina conhecida como: "Córrego do Feijão". Este dilema está sendo enfrentado pelo município de Brumadinho que, até o momento já provocou inúmeras vítimas. Sem falar dos familiares que estão a espera de notícias das vítimas desaparecidas. Uma calamidade. Em tela, foto mostra casa submersa em um verdadeiro lamaçal. Foto da Rede Globo. O Brasil teve sua tarde marcada pela trágica informação do desmoronamento da barragem de rejeitos minerais no supra munícipio. Isto leva-nos a uma densa e pertinente reflexão. 

 Refletir sobre os fatos é fundamental, haja visto que, sem uma apurada análise não temos como adquirir os avanços  necessários. Apesar de tratar-se de uma barragem estamos falando de algo que foi provocado por uma ruptura e em se tratando de ruptura, prevenção etc podemos dizer que não só Minas Gerais, mas São Paulo e tantos outros estados padecem da falta de atenção das autoridades para com as questões ligadas a prevenção e segurança. Cidades que cresceram de modo desordenado e consequentemente possuem em seu bojo grandes probabilidades de serem acometidas por acidentes de ordem natural ou não. Em, 05 de novembro de 2015, portanto, há três anos, tivemos o rompimento da barragem do fundão, em Mariana, que provocou a morte de aproximadamente 19 pessoas. Com mais este rompimento, o que se percebe é que os governantes não aprenderam com tais acontecimentos. Precisamos que o estado seja estratégico e não socorrista. Agora, surgirão diversos profissionais da área para darem as suas análises sobre o tema, porém o essencial é que medidas efetivas sejam tomadas a fim de que tais tragédias não sejam reincidentes. Chega de tanta negligência. Até quando precisaremos assistirmos, perplexos, casos como estes para que algo seja feito? Na minha concepção é um fato inaceitável e que precisa ser passado pelo crivo da justiça. Os governantes públicos e a inciativa privada por meio das empresas que controlam tais mineradoras como:  Samarco Mineração S.A, empreendimento conjunto das maiores empresas  de mineração do mundo, a brasileira  Vale S.A e a anglo-australiana  BHP Billitonprecisam acordar para tais questões e neste mister se faz importante que elas tomem as medidas necessárias face a gravidade em pauta. O que está em voga não são apenas os danos provocados pelo derramamento de rejeitos de minério, mas, sobretudo de vidas que se perderam e da iminência de outras tragédias. A cultura da prevenção é tudo, mas trabalha-se no Brasil sem a mínima atenção para tais questões. Esta imperícia é lástima e notável em vários aspectos da administração pública e privada. Há anos que trago a baila assuntos de alto relevo através de minhas páginas e percebo o quanto que os desleixos continuam a serem praticados. Realmente, não dá para compreender tal ignorância e não tenho como vislumbrar transformações sem que haja o mínimo de bom senso.  

  O aniversário de São Paulo era para ser uma comemoração a parte, mas não raro,  lamentavelmente tenho que linkar e discorrer sobre assuntos que precisam ser discutidos. Trata-se de uma questão de utilidade pública. Registro, aqui, o meu repúdio a esta impunidade e os meus mais sinceros sentimentos de pesar a todos os familiares e amigos das vítimas. Tenham uma excelente leitura. 



João Luciano


22 de janeiro de 2019

A Desumanidade, seus Aspectos e Um Novo Ponto de Vista

 As relações humanas entraram em um retrocesso, aterrador. Tão atroz que, sinto-me muitas vezes, reflexivo quanto a como será o futuro. Indo a hospitais por conta da saúde, deslocando-me até comércios em geral observo o quanto há de superficialidade no tratamento que as pessoas dão umas às outras. O distanciamento é algo terrível e o pior, sem generalizar, observo a frieza do corpo médico. Penso que, a medicina está sendo praticada com absoluta indiferença. Um indivíduo atende o outro com tanto descaso. São indivíduos no celular sem parar, outros nem olham para os lados, pessoas não se olham, não se tocam e o que sobrou, sem generalizar, é o olhar frio, sem o mínimo esboço de um sorriso. Assistam abaixo, o vídeo publicado pelo canal: "Zap Tube News" e reflitam sobre a vida:


  Não saboreia-se mais da brisa do vento no rosto, dos agradáveis bate-papos regados a gargalhadas, causos, músicas e do olho no olho! Coisa triste! As pessoas em razão de um sistema altamente capitalista relacionam-se por conta de conveniências, por dinheiro, não existe mais, a comumente, relação social baseada no ser, mas sim no ter. Algo terrível! Apesar das minhas imperfeições, procuro ser humano na essência da palavra, pois para mim trata-se de algo basilar. Sinto por não vislumbrar como outrora, amores verdadeiros e o desfrutar de momentos simples, mas ricos de aprendizado e do que realmente importa. Penso desta forma, porque um dos ingredientes que compõem e dão sentido a vida é o como vivemos e o sentido que damos a cada momento. Até porque ninguém leva nada deste plano físico quando morre. Lamentável notar que,  existam pessoas tão frias, calculistas, egoístas e que vivam e imaginam que atrás de um cortejo fúnebre, seguirá um carro forte com todos os seus bens, o que a rigor é um grande engano e tolice! Por um minuto, peço que todas e todos reflitam! Tudo, volto a dizer, literalmente, passa! Precisamos estudarmos e lutarmos para termos qualidade de vida. Contudo, nada disso será válido se não tivermos mãos calorosas para estendermos aos que precisam, o olhar com ternura para com os que carecem de afeto e o sorriso nos lábios para oferecer aos que sofrem em razão da solidão, descaso e abandono. Por outro lado, a essência da vida está na simplicidade e não na riqueza. O dinheiro traz comodidade, mas jamais compra ou comprará a felicidade. As análises que faço não seguem uma linha conclusiva, mas um aprofundamento necessário de acordo com o que obtive de experiências de vida, estudos e do que, observo no cotidiano. A fim de levar os seres humanos a refletirem sobre suas inquietudes, solidões, depressões, síndromes, traumas dentre outros dilemas, resolvi dissertar sobre esta complexa temática. A blindagem é um aspecto mais do que nítido nas pessoas. Os indivíduos em razão de sofrerem e provarem de inúmeras desilusões tornaram-se aprisionados em si mesmos e percebo isto no dia a dia. Uma espécie de bloqueio no intuito de não sofrer por conta da vastidão de desilusões que os marcaram. Com isto acabam ficando arredios e usam das máscaras para protegerem-se de fato.

  Caminhando por outra vertente, observa-se também o egoísmo e o individualismo como aspectos oriundos de mazelas, vivenciadas na carne.  No entanto, a meu ver, nada disto é justificativa, mas sendo empático entendo que nem todos possuem habilidades para lidar com dores e fazerem destas um meio de aprendizado e de evolução pessoal e espiritual! Tenham um excelente dia!!!



João Luciano



10 de janeiro de 2019

O Ano Novo e o Marco de Uma Nova Era

 A vida é marcada por grandes, médios e pequenos ciclos. Estes por sua vez possuem o papel, a meu ver, de dar-nos a sabedoria necessária por meio de sofrimentos ou alegrias oriundas de escolhas que fazemos ou não. Trata-se de algo importante para nós, seres humanos, a vivencia de determinados momentos sejam eles quais forem, pois sem os quais não conseguimos construirmos a plataforma na qual podemos alicerçar a nossa fundação. Uma nova Era não se dá pura e simplesmente por meio da transição de um ano para o outro, mas no processo de gestação da mudança que começa dentro de nós a partir de sonhos e projetos ,e na capacidade de pôr em prática cada um deles. Nesta direção, seguir em frente ainda que a realidade tente desanimar-nos é fundamental. Aliás, a realidade é um grande desafio, pois esta em várias nuances da vida remete-nos a desistência. O diferencial está no como agimos e reagimos diante das circunstâncias da vida. 

   A meu ver, o término de cada ano representa o fechamento de ciclos. Sejam estes marcados por sofrimentos ou alegrias. Sem os quais não teríamos como medir cada conquista e dar a cada uma delas, a importância necessária. A partir deste ponto de partida passamos a termos gratidão pelo que fomos, ao que nos tornamos e, sobretudo a Deusindependente de credo religioso. Outro aspecto interessante é a dinâmica da vida e como que as coisas se dão dentro de todo este contexto. Incrível como que a vida é um grande mistério. Entretanto, ao analisar par e passo de cada uma das circunstâncias pelas quais passamos entendo que tudo não passa de um grande quebra cabeça que se monta a partir de cada escolha voluntária ou não que fazemos. A importância de nossas escolhas define o porquê de cada situação vivenciada exceto as quais fogem ao nosso querer, no entanto, vale frisar que, há um fator chamado resistência e persistência que são na minha concepção, as molas propulsoras, capazes de projetar-nos para o alvos cujos quais, nos propomos alcançar. A vida é como uma longa estrada marcada por desertos e o que determina ou determinará a nossa chegada ao oásis está na habilidade de reinventarmo-nos a cada momento por meio da resiliência. Contudo, o que faz e fará toda a diferença reside na capacidade de driblarmos os obstáculos do dia a dia. Sem falar na sublime atitude de jamais, colocarmo-nos como vítimas, mas sim, como verdadeiros responsáveis e, portanto, protagonistas de nossa história. O triunfo sobre o medo interior, as dificuldades e sofrimentos é algo que obtemos quando resistimos e superamos com muita firmeza cada impacto que sofremos seja na perda de um ente querido, na reprovação em uma prova, no abandono, traumas e eventuais conflitos. Penso que, somos os únicos condutores de nossas vidas e perceber isto é elementar para o nosso crescimento pessoal e profissional. Trata-se de um encontro com nós mesmos. Entender a dinâmica da vida não serve só para que compreendamos as razões das dificuldades, mas também o porquê de cada conquista. Em síntese, sem querer ser redundante, tudo mostra-nos que a vida é uma equação constituída de ações e reações. Todavia,  é necessário que sempre tenhamos coragem e resistência para superarmos com coragem e ousadia cada desafio proposto.

  Não há como haver uma Era marcada por transformações sem que tenhamos claras, as nossas metas e de como as alcançaremos. Ressalto, no entanto, que a peça chave em todo um processo de mudanças está também no pensar o nosso próximo como a extensão de nós mesmos. Fala-se muita em humanidade, solidariedade e de uma cultura de paz, porém pouco vive-se de maneira humanizada no trato de uns para com os outros. Reflitam e tenham um excelente 2019 !!!


João Luciano