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29 de outubro de 2018

A Essência da Democracia e os Resultados das Eleições

  Ao lado, algo que representa bem, o poder de um regime presidencialista, bem como a transição de um governo, a faixa presidencial. Isto posto, ontem, 28 de outubro, tivemos a eleição do novo presidente do Brasil, Jair  Messias Bolsonaro, mas conhecido, popularmente, como: Bolsonaro. O direito de eleger alguém que represente o povo em um sistema governamental de um país está assentado e caracteriza-se pelo poder soberano do povo. Novamente, no tocante as eleições, eu não poderia deixar de discorrer acerca da essência da democracia, bem como o resultado das eleições. A meu ver, um governo precisa respeitar, absolutamente, a democracia e os direitos constitucionais vigentes, tais como: a livre manifestação de pensamento estabelecida no artigo 5° inciso IV, bem como a liberdade de imprensa estabelecido no artigo 220° conforme os parágrafos §1°,§2° e §3° da Constituição Federal, a fim de que, não vivamos, novamente e, jamais uma nova ditadura, com a retomada da censura aos meios de comunicação em geral, o que, a rigor seria algo descabido e inaceitável. Assistam, abaixo, a primeira entrevista, como presidente eleito, de Bolsonaro ao programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:

     
  No primeiro artigo que publiquei nesta série de artigos sobre as eleições tratei do tema: "A Presidência do Brasil e a Importância do Voto Consciente". Segue o link: https://jluciano442.blogspot.com/2018/10/a-presidencia-do-brasil-e-importancia.html, depois falei sobre: "O Segundo Turno das Eleições e Uma Reflexão sobre os Fatos".  Segue o link: https://jluciano442.blogspot.com/2018/10/o-segundo-turno-das-eleicoes-e-uma.html e hoje, publico artigo, cujo tema é: A Essência da Democracia e os Resultados das Eleições", onde trago a baila para o centro da reflexão, os Objetivos Fundamentais da República Federativa do Brasil, a saber: inciso I: Construir uma sociedade livre, justa e solidária; inciso II: garantir o desenvolvimento nacional; inciso III: erradicar a pobreza, e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais e o inciso IV: promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.  Acrescento o respeito a todos os credos religiosos.  Diante do exposto, observei que, ao longo das eleições os discursos foram norteados por insultos, ofensas inflamadas de ódios e intolerância. Sem falar na pobreza de propostas no âmbito da saúde, educação, segurança dentre outras áreas. Infelizmente, cada vez mais o Brasil afasta-se da via da discussão e opta pela polarização e o radicalismo. Falou-se muito em Direita X Esquerda e nesta linha tivemos milhões de pessoas verbalizando a defesa de seus ideais de maneira extremista,  violenta o que não é nada saudável a democracia e a liberdade de expressão. O candidato vitorioso terá em mãos desafios incomensuráveis. Penso que, perderam-se oportunidades ímpares de que tais candidatos discutissem propostas a fim de que, todos nós cidadãos, tivéssemos como conhecer mais sobre o que cada candidato pensa, muito embora, seja pelas redes sociais ou mesmo por entrevistas quem quis tirar algumas conclusões teve de certo modo alguma percepção exceto os casos nos quais pairam suspeitas de manipulação da informação. Muitos neste momento estão felizes sob o discurso de que a partir de 2019 passará a vigorar um novo sistema, porém, todos os cidadãos precisam sair da euforia e focar-se na realidade. A situação do país é gravíssima. Acompanhar e cobrar o que foi prometido será fundamental. Não defendi a candidatura dos dois candidatos que estiveram em voga no segundo turno das eleições, mas espero que, todos nós, brasileiros consigamos vislumbrarmos, de verdade, a partir de práticas efetivas e não de discursos vazios,  um país justo e igualitário para todos e, a defesa das minorias, bem como o estabelecimento da cultura de paz. Deixo a todos, a reflexão sobre o respeito a individualidade. Não podemos vivermos bem em um país, onde as pessoas agridam-se em razão de possuírem uma opinião diferente. Isto fere a Constituição Federal e o regime democrático. A essência da democracia e da liberdade de expressão é o respeito a expressão de ideias diferentes. Todos os dias deparamo-nos com uma realidade de violência, onde pessoas inocentes perdem suas vidas, seja por assalto, conflitos em favelas, intolerâncias etc. Não adianta querermos um mundo melhor sem que ajamos de acordo. A violência só produz violência ao passo de que o amor fomenta, ou seja, promove a construção e a reconstrução por meio da pacifismo. O país precisará ser passado a limpo, ter sua economia aquecida para a geração de empregos, assim como ter a sua imagem reconstruída diante dos outros países. Para tanto, o novo presidente e sua equipe de governo precisarão ter muita cautela, bem como fina e consistente  articulação no campo diplomático. Vale frisar que, nenhum presidente governa só e que este precisará ter seus projetos aprovados no congresso nacional. Logo, raciocinem que muitos não pensam, mas nestes casos o poder dos deputados e senadores serão fundamentais.  Daí o peso de em quais políticos foram eleitos porque dependerá deles a aprovação de projetos. Desafios indescritíveis estão por vir e diversas reformulações necessitam ser feitas. Desejo vitória a todos nós por meio da concretização de projetos e a viabilização de uma vida com dignidade para todos! Que voltemos a contemplarmos a "ordem e o progresso", palavras que marcam a bandeira nacional brasileira.

 Nos próximos quatro anos, precisaremos mais do que nunca, estarmos unidos e dentro desta perspectiva acompanharmos com muita seriedade e serenidade os novos governantes do Brasil. 


João Luciano Silva da Costa.


25 de outubro de 2018

O Segundo Turno das Eleições e uma Reflexão sobre os Fatos

 Trata-se de uma questão ultra delicada, a situação pela qual, milhões e milhões de brasileiros enfrentam. O Brasil sofre em todos os aspectos. O papel do eleitor brasileiro no próximo dia, 28 ultrapassa as fronteiras de um simples ato de eleger um presidente. Nós, cidadãos brasileiros, estamos diante de uma realidade extremamente complexa e, por vezes, aterradora, assustadora. Está em jogo, as condições de vida de todos nós, bem como a das próximas gerações. Não há como ir às urnas sem esta consciência. Aliás, a consciência é tudo. Observo a discussão de inúmeros fatos sem, minimamente, saber o fundamento de cada um deles, assim como vejo também o acirramento de debates infindáveis e a falta de diálogos respeitosos. Um misto de intolerância e falta de empatia. Isto não representa a essência de uma democracia que caracteriza-se dentre outras coisas, pela livre manifestação de pensamento. Assistam, abaixo, a entrevista com os candidatos a presidência da república: Fernando Haddad e Bolsonaro dada nesta reta final ao programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:




   Diante do breve exposto e do artigo no qual discorri antes do primeiro turno das eleições cujo tema foi: "A Presidência do Brasil e a Importância do Voto Consciente". Segue o link:http://jluciano442.blogspot.com/2018/10/a-presidencia-do-brasil-e-importancia.html.Não poderia como escritor, furtar-me de tecer aqui, uma densa reflexão sobre os fatos. Temos um quadro caótico de desigualdade social que no atual contexto beira ao insuportável, mazelas de todas as ordens, educação precária, professores desmotivados, saúde abandonada, falta saneamento básico etc. Penso que, são consequências de uma sequência de equívocos provocadas ao longo de anos por governos que não tiveram e não têm a mínima sensibilidade para com um povo tão sofrido que morre muitas vezes, nas filas dos hospitais, à espera de atendimentos básicos, sem medicamentos etc! Sem falar que, temos tantos outros cidadãos padecendo em filas intermináveis por todo o país em busca de uma oportunidade que seja para levar o sustento aos seus familiares. Cenas tristes que comovem e de certo modo projeta-nos a uma indignação muito grande, pois tudo isto não era para estar acontecendo caso tivéssemos tido políticos que de verdade pensassem e lutassem pelos interesses do povo. O povo, sem generalizar, optou por candidatos que possuem discursos pobres. Discursos ricos em ofensas e desprovidos de propostas. Discursos movidos pela polarização, radicalização. Nosso país precisa de propostas que permita-nos a analise do que de fato será feito, ou pelo menos poderá ser feito e isto não está acontecendo. De um lado, temos ainda, um quadro onde não teremos o debate público de ambos os candidatos em televisão, o que a rigor, é algo imprescindível para análise do povo. Não defendo bandeira política e no momento, sinceramente, os candidatos em disputa não representa-me, mas fica aqui, o meu respeito a todos e independente disto, há uma escolha a ser feita. De outro lado temos não posso deixar de destacar importância da "Operação Lava Jato",  que, promoveu a prisão de políticos corruptos que em nada representavam os nossos direitos. Em dado momento da história, tivemos uma fase de reconstrução da imagem no âmbito externo com outros países e, agora, o país encontra-se com sua imagem desgastada, com uma dívida astronômica. Como imaginar isto em um país como o Brasil, terra de um povo hospitaleiro, de solo fértil e com possibilidades estupendas de tornar-se um país de primeiro mundo. O problema é que não há a promoção da cultura e sem isso, nenhuma nação vai adiante. Em que ponto chegamos. Sem cultura não há diálogo, embora em determinados casos haja uma relatividade sobre esta questão. Até porque a educação no trato para com o outro, o respeito e o bom senso são características vindas de uma educação dada em casa. Digo isto, pois observo os pontos e contrapontos que todos fazem ao postar em redes sociais, suas opiniões e em muitos casos percebo o quando acidas, são as colocações que por vezes ocorrem em caráter agressivo sem o minimo respeito de que, as pessoas podem e devem pelo princípio democrático defender suas opiniões, mesmo que tal ou tais opiniões não vá de encontro com a ideia do interlocutor. 

 Precisamos discutir as questões com respeito e muita cautela, pois no calor das emoções não resolve-se nada. O Brasil passa por um de seus piores momentos e para a solução de tal necessitamos analisar cada ponderação com repeito a individualidade do próximo a fim de que, consigamos chegar a um denominador comum, ou seja, a uma solução eficaz para todos. Desejo a todos os brasileiros um voto consciente.


João Luciano Silva da Costa


15 de outubro de 2018

O Dia do Professor e o Descaso do Governo

  Trata-se de uma satisfação indescritível para mim, falar aqui, de uma função tão nobre e fundamental, a de professor. Uma profissão de imensa importância para a sociedade, mas que não é acolhida e reconhecida como devia. Comemora-se o dia do professor todo dia, 15 de outubro de cada ano no Brasil e no dia, 5 do mesmo mês a nível mundial conforme o estabelecido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). O Brasil passa por um de seus momentos mais adversos e uma das razões que projetou o mesmo para tais momentos difíceis foi e tem sido o descaso com a educação. Certamente, trata-se de uma das áreas mais desprezadas pelos governantes brasileiros e isto precisa ser visto e revisto urgentemente. Não adianta os políticos fazerem promessas e ficarem só no campo das palavras sem atitudes efetivas. O povo está cansado de tantas mentiras. Sem falar no descaso do governo com a  classe docente no tocante a salários  e a qualidade da educação no Brasil. 

 Não adianta querer discutir a qualidade da educação sem debater o aumento do salário destes profissionais tão fundamentais e ao mesmo tempo tão desrespeitados e abandonados pelo poder público. Envergonha-me enquanto cidadão e escritor discorrer sobre esta tão triste realidade. A educação é um dos direitos sociais, defendido e regulamentado pelo artigo 6° da Constituição Federal Brasileira. Vale ressaltar que, o referido artigo trata não só da educação, mas de um conjunto de direitos sociais. Penso que, os professores são os responsáveis pelo desenvolvimento de um país, haja visto que, sem educação não existe mudança e uma sociedade iletrada é uma sociedade constituída de um povo que não possuí, minimamente, condições de mobilização para reivindicar por seus direitos. O que observo é um país que despreza a educação por uma questão que já discorri em vários artigos que fiz. Um povo sem conhecimento é conveniente para o governo que passa a facilmente manobra-lo sem que este ao menos questione. Isto posto, fica o mais absoluto desrespeito com a população que é tratada como refém de um governo por desconhecer sua força e, por outro lado a falta de interesse da própria sociedade em buscar, pesquisar e reclamar seus direitos. Caso todos nós, cidadãos fossemos unidos em prol da luta por nossos direitos não haveria tamanha bagunça como há, atualmente. Defendo a tese de que não há como país algum evoluir sem educação e para termos educação é necessário que tenhamos bons professores e um governo sério. Na minha concepção, ser professor é um sacerdócio e alguém que aspira ser uma professora ou professor precisa ter antes de tudo amor pelo que faz. Não adianta ser professor para tornar-se apenas mais um. Todo e qualquer profissional precisa esmerar-se para fazer um trabalho diferenciado. Não é ser melhor do que quem quer que seja, mas sim o melhor no que faz. Para tal precisa haver dedicação. É inaceitável que vejamos políticos ganharem salários altíssimos, assim como em outras funções no país e o professor ser tratado com desprezo. Enquanto não houver governantes que deem importância para a educação não teremos um país melhor. Discuti-se sobre armamento da sociedade, maioridade penal, mas não está em debate como devia políticas públicas voltadas para promoção da educação como forma principal de garantir o desenvolvimento da sociedade e consequente combate erradicação da violência. Ao analisar par e passo das questões encontro inúmeras incoerências. Espero que todos, reflitam profundamente, sobre todos estes aspectos e no dia do segundo turno das eleições vote consciente e não movido pelo calor das emoções. Levando o seu voto a sério ou não, saiba que depois não adiantará reclamar. A hora de pensar e pesar os prós e os contras de cada  candidato é agora.  Desta feita, certa vez, um grande poeta chileno: Pablo Neruda, disse: " Você é livre para fazer escolhas, mas prisioneiros das consequências". Reflita!!

  Penso sobre todos os aspectos que envolvem a temática e fico imaginando até quando esta bagunça continuará. Um país dos descasos, desigualdades, abandonos e incoerências. Tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa


12 de outubro de 2018

O Dia das Crianças e a Simplicidade da Vida

 No Brasil todos os anos em, 12 de outubro, comemora-se o dia das crianças. Na imagem ao lado, crianças brincam de maneira descontraída. Isto posto, eu não poderia deixar de refletir a luz, do que a meu ver, realmente importa,  a essência de ser e de manter dentro de si o espírito de uma criança. Criança é tudo que de mais belo pode representar a vida, seja pela inocência, doçura ou pela simples maneira de enxergar valor em pequenos, mas intensos momentos, em coisas simples, mas de uma representatividade estupenda. As crianças a todo momento sinalizam para nós, adultos, o quanto a vida é simples de ser vivida e que para tal não precisamos de tanto dinheiro.  Não que o dinheiro não seja importante. No entanto, penso que, ele, o dinheiro só proporciona comodidades o que, a rigor, é ótimo, mas nunca foi e jamais será tudo.

   Somos seres, sociais, ou seja, precisamos praticarmos e comunicarmo-nos uns com os outros e para a partir daí desenvolvermos habilidades dentro do campo das relações humanas como as dinâmicas do olho no olho, a importância do ouvir, colocar-se no lugar do outro, ser solidário, emanar boas energias através do amor ao próximo, ser tolerante dentre tantas características que formam a base de uma relação saudável entre todos. Pelo menos ao olhar para trás é o que leva-me a refletir sobre a temática. Ultimamente, tenho discorrido sobre questões políticas e fatos nebulosos cujos quais o Brasil e a humanidade como um todo tem vivido e fico a pensar e repensar o quanto que as relações sociais tomaram um outro sentido dentro do contexto atual. As pessoas estão cada vez mais, levando uma vida sem sabor, sem sentido e com mais estresse. As comunicações que antes davam-se a partir do olho no olho foram substituídas por aplicativos como whatsapp, facebook dentre outros mecanismos de comunicação virtual. Nada contra aos aplicativos, mas sim a obsessão na utilização dos mesmos. Não quero dizer que os tempos passados eram melhores do que os de hoje, até porque as pessoas e o mundo passaram e passam por constantes e necessárias mudanças. Mudanças estas, inclusive, mais do que necessárias para o desenvolvimento da civilização. No entanto, na minha concepção, todas as inovações são bem-vindas, desde que, sejam para o bem do desenvolvimento do ser humano e não para que, nós, vivamos enclausurados em mundos imaginários, envoltos a uma bolha de alienação, onde não haja uma conexão entre o mundo virtual e o mundo real. No final, tudo isto converge para que cheguemos ao mesmo fim, ao ideal de voltarmos a termos um mundo no qual as pessoas sejam mais humanas, empáticas, solidárias, interativas e que por meio desta perspectiva possamos termos um mundo constituído de adultos conscientes de que, o mundo melhor, que tanto idealizamos, começa a partir de nós, por meio de pequenas e construtivas atitudes. Para muitos tal filosofia de vida pode parecer irreal e utópica. Enfim, pensem como queiram. A grande questão é que o ser humano passou a deixar de ser ele mesmo, com defeitos e qualidades. Atualmente, muitos vivem na bipolaridade, ou seja, hora estão hiper alegres e em outros momentos hiper tristes ou deprimidos. Perdeu-se o sabor quando o adulto deixou de lado a importância de ser um adulto que apesar de ter responsabilidades, precisa ter uma visão de criança sobre o próximo e o mundo, pois uma criança não possuí e não pratica preconceitos, maldade, não tem desejo de destruir as coisas e muito menos as pessoas, como vejo nos dias de hoje.

   Enfim, neste dia tão importante, espero que, todos despertem dentro de si, por um minuto que seja, a criança adormecida que há dentro de cada um. Proponho que ao permitir-se fazer está viagem para dentro de si, todos busquem encontrar o equilíbrio perdido, o amor esquecido, a paz tão necessária, a compreensão e o amor ao próximo, independente de credo religioso, cor da pele, classe social etc. Viva o dia das crianças que são todos os dias!!! 


João Luciano Silva da Costa.



3 de outubro de 2018

A Presidência do Brasil e a Importância do Voto Consciente

 Na imagem ao lado, temos:  o candidato: Jair BolsonaroCiro Gomes, Fernando HaddadGeraldo Alckmin e á candidata, Marina Silva.  O Brasil passa por um de seus mais delicados momentos socioeconômico e político de todos os tempos e estamos, as vésperas das eleições. No próximo dia, 07 de outubro, o povo brasileiro decidirá nas urnas quem governará o país. Diante dos fatos, nós cidadãos brasileiros, temos um grande desafio: em quais candidatos votar. Os olhos de milhões de brasileiros e os holofotes da mídia estão  e estarão voltados não só para candidatos a cargos de deputado estadual, deputado federal, governador e o de senador da república, mas de sobremaneira para o de candidato à presidência da república. Nestas últimas semanas resolvi tratar da política, mazelas sociais, suas nuances, a importância do voto, candidatos em maior destaque e das faces deste que, tem sido um dos candidatos mais cotados e comentados de todos os tempos, o candidato: Jair Bolsonaro. Assistam, abaixo, o documentário feito pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:


                                                                    

 Nestes últimos tempos, assisti a debates, acompanhei e tenho acompanhado par e passo de cada ponderação que ouço os candidatos, à Presidência da República, fazerem e vejo a maneira ignorante e boçal com que o candidato, em particular: Jair Bolsonaro, sem máscaras, expõe suas ideias nos bastidores, sem pudores. Assistam ao vídeo  no qual, Bolsonaro, mostra as suas reais convicções. Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=ghCP4r-hzYI. Em tom irônico e ditatorial, o candidato Bolsonaro, age e reage como se ainda vivêssemos em um regime de ditadura. Depois dos absurdos ditos por Bolsonaro, no vídeo contido no link acima referido, reflitam. A bem da verdade estamos em uma democracia e cada candidato precisa apresentar suas propostas, mas no tocante ao referido candidato a questão baliza-se pelo descontrole. O mesmo dispara comentários preconceituosos, agressivos, nocivos e que ferem, a rigor, um dos fundamentos da Constituição Federal estabelecido em seu artigo 1° inciso III que é o da Dignidade da Pessoa Humana e no que refere-se a princípios, "o Princípio da Individualidade", estabelecido no artigo 5° da Constituição Federal. Todos, indistintamente, merecem respeito. Sem falar no fatídico  caso no qual o candidato, xinga uma deputada. Entendo que, por mais que tal candidato, possivelmente, estivesse com razão jamais pode ou poderia tratar uma mulher ou a quem quer que seja de forma desrespeitosa e pejorativa. Tal atitude de desrespeito as mulheres, assim como a tantos  outros seguimentos da sociedade, como por exemplo o de ofender a jornalistas mulheres e tantos quantos não partilham de suas opiniões é inaceitável e vergonhoso. Atitudes inflexíveis e que beiram ao mais absoluto retrocesso. Observo as discussões e comentários que são feitos nas ruas e em vários lugares. Quero deixar bem claro que, não advogo a favor de candidato ou partido algum. Apenas trago à baila fatos que muitos desconhecem. Vivemos momentos preocupantes para o povo e se faz necessário recobrar a memória. Todos, precisamos analisar com muita cautela e racionalismo as atitudes de cada candidato, suas origens, ideias, plano de governo e o que de fato o candidato que for eleito a presidente pretende fazer e o que de verdade terá como fazer. Até porque muitos fazem propostas, muitas vezes, mirabolantes e que pouco ou nada do que prometem pode ser feito. São muitos sinais a serem analisados em todos os candidatos prezadas e prezados leitores!  Temos que analisar falas, ideologias, ver o que já fizeram e se o que dizem que vão fazer de fato tem consistência e como ser feito. Um conjunto de fatores e aspectos que precisam ser considerados antes de escolher um candidato. Jair Bolsonaro mudou seu perfil de explosivo para mais moderado. Creio que por uma questão estratégica, obviamente.  Umas das ideias do candidato está na “LIBERAÇÃO DO PORTE DE ARMAS”. Deixo a reflexão para todos, sobre este outro fato: Temos cultura para termos uma sociedade armada? O povo mal tem acesso a uma educação de qualidade para lidar com questões tão básicas, ao tropeçar em alguém, olhar com a expressão fechada, ultrapassar no trânsito, bater no carro alheio. Enfim diante de pequenas questões, milhares de brasileiros digladiam-se, ou seja, quase e em muitas vezes vão para as vias de fato agredindo-se e até matando-se. Diante disto, como entregar a um povo sem cultura emocional para isto, uma arma? É o mesmo que dizer: Peguem a arma e matem-se. Realmente, não posso concordar com isso e deixar de registrar as minhas ponderações. Deixando, claro, o meu respeito a quem pense diferente, já que, estamos em uma democracia. Este candidato é conhecido por ter homofobia, ou seja, preconceito aos homossexuais, uma vez que, vivemos em uma diversidade e que há leis que protegem e defendem tais seguimentos. No entanto, não posso deixar de acrescentar e destacar que, a rigor, não sou a favor de que, cartilhas com orientações sobre opções sexuais, sejam utilizadas em escolas a fim de que, catequizem, ensinem crianças sobre opções sexuais. A matéria de biologia já é aplicada. Toda a forma de orientação voltada a levar as crianças a  respeitar a diversidade de gênero no sentido de respeito a individualidade e como meio de banir a intolerância é interessante, agora tentar através de manobras pseudo - educativas subjugar, ou seja, obrigar as crianças a uma vontade que elas não possuem é algo criminoso. De outro lado, temos um outro risco, a iminente possibilidade da volta da ditadura. Muitos hasteiam bandeiras em defesa da ditadura sem saber sequer o que é e o que foi vivido nesta época. A ditadura foi marcada por uma fase de imenso retrocesso educacional, político, humano e em vários aspectos. Na ditadura muitos tiveram seus direitos violados e foram torturados, pelo simples fato de manisfestarem suas opiniões. Incrível como que muitos defendem bandeiras sem saber o que fazem. O estudo de história a época era algo regulado, pois só era passado para o povo o que convinha ser informado. Para cada ponto que é, analisado, tornam-se infindáveis os questionamentos, mas não podemos também continuar com o governo atual que, afundou juntamente com governos passados, nosso país, em um verdadeiro lamaçal. Precisamos que todos acordem para a realidade e vejam a imensa responsabilidade que temos em nossas mãos! A mazelas sociais são gravíssimas e o candidato que assumir  a república terá inúmeros e complexos problemas a resolver. Observo que, o momento é de grande comoção popular e, a meu ver, em meio as emoções ninguém consegue enxergar os candidados como eles são. Milhões de cidadãos desempregados, saúde precária, educação de péssima qualidade, falta saneamento básico, aumento da miséria etc. O futuro de nossas crianças e das novas gerações está em jogo. Depois não adianta que reclamem! A hora de esfriar os ânimos e analisar cada detalhe é agora.

  Conclusão, precisamos investir em educação e na politização da população a fim de prepará-la para ter condições dignas de vida e, sobretudo para que, todos, tenham uma visão crítica sobre tudo e não aceitem, nada, sem questionar. O questionamento é fundamental e precisa ser feito a todos os candidatos. Reflitam e façam um voto consciente.



João Luciano Silva da Costa.