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1 de agosto de 2018

O Governo do Rio de Janeiro e as Contradições Políticas

 A imagem ao lado mostra um dos cartões postais do Brasil, "a famosa praia de copacabana", mundialmente conhecida. Mas lamentavelmente, a cidade do Rio de Janeiro foi abandonada por políticos que, sem generalizar, roubaram e permitiram que, a criminalidade ganhasse espaço e o cidadão ficasse ainda mais refém das desiguldades. Sob o enfoque do que tenho acompanhado pelo Brasil, percebo como algo preocupante a realidade do Rio de janeiro. Atualmente, para piorar, ainda tivemos uma polêmica ligada ao atual prefeito da cidade: Marcelo Crivella. Polêmica esta ligada a um suposto beneficiamento de cirugias de cataratas, para evangélicos. Vivemos em um estado laico e isto jamais pode ocorrer.  Direitos iguais para todos. Esta é a minha bandeira. O mesmo é político e um líder religioso afastado por conta da política. Assunto delicado, mas que precisa ser discutido. Sou natural do Rio de janeiro e a cidade tem estado imersa a um lamaçal de incoerências tão complexas que deixa-nos tristes e indignados. No entanto, com base no direito, precisamos agir com muita parcimônia, cautela. O julgamento precisa ser feito com base em fundamentos que ainda estão sendo investigados. Daí a importância da neutralidade, mas por outro lado, vejo a necessidade de um debate público enfático e questionador sobre vários aspectos ligados a questão. Assistam, abaixo, as versões do supra prefeito e de seus oponentes na reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:


                                               

   A bem da verdade, o Rio de Janeiro passa por dilemas difíceis desde os governos anteriores. Obras faraônicas desnecessárias, o que a rigor é sabido que depois, sempre, ficam largadas por falta de recursos para manterem-nas. Contudo, independente de qualquer coisa, o que observo é o cinismo e a maneira irônica com que muitos políticos agem e reagem ao serem perguntados sobre algo. São superficiais em suas respostas, assim como a exemplo de um suposto criminoso que quando levado, a um delegado, ao ser interrogado sobre a suposta autoria de um crime, responde ser inocente. Todos afirmam ser inocentes e por mais que haja provas, sempre se manifestarão como tal. Lógico que um acusado tem dentro do âmbito jurídico, a prerrogativa de não produzir provas contra si mesmo e sei muito bem do princípio de contraditório e tudo mais. No entanto, aqui trata-se do sistema político que encontra-se em voga.  Realmente, os brasileiros precisam de educação para conseguir distinguir o caráter de um político, pois do contrário estaremos fadados a uma via sem saídas. Trata-se de algo perigoso viver em um sistema regido pela falta de cultura e aceitar respostas tão superficiais de políticos que estão no poder para representar a todos e não para fazerem de seus cargos um meio para beneficiar-se ou beneficiar um segmento, seja este de ordem religiosa ou não. A coletividade precisa ser ouvida e atendida. O bem tem que ser feito a todos, sem qualquer distinção. No tocante ao caso que envolve supostamente o supra prefeito precisamos que haja um olhar atento e o trabalho criterioso do ministério público e da justiça a fim de que, caso tenha havido tal prática, todos os envolvidos sejam punidos e tenham seus mandatos cassados. Quanto ao possível privilégio de concessão de cirurgias de cataratas que o referido prefeito, estaria negociando a portas fechadas é preciso que tenhamos os olhos atentos sobre possíveis beneficiados e combater tais práticas no uso do poder na política. Precisamos ter um sistema político composto por parlamentares que trabalhem, efetivamente, para todos.  A bandeira religiosa jamais pode estar ligada a política. Tem que haver a imparcialidade e a preservação do direito coletivo. Não estamos tratando de direitos individuais, mas sim de uma coletividade que precisa e deve ser respeitada, ou seja, de direitos e deveres iguais para todos, literalmente.

  Desta feita, cabe a nós, cidadãos, refletirmos com clareza cada situação. Não só a situação do Rio de Janeiro, mas de todo o Brasil e daí dar uma resposta nas urnas. Muitos optam por anularem seus votos, outros a não votar, mas desistir de exercer o direito democrático e a cidadania é algo que não adianta.  O discurso de que queremos um país melhor precisa andar lado a lado com a luta e não fugir do compromisso de votar.  Avante contra  a corrupção e as injustiças sociais. Reflitam e tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa.



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