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26 de agosto de 2018

Tristezas Profundas e a Superação

 Nem sempre encontra-se explicação sobre de onde vem ou como nascem em,  milhões de seres humanos, tristezas tão profundas, e muitas das vezes estes,  ficam sem saber o que fazer. O dilema torna-se ainda mais complexo quando tratam-se de dores na alma. Dores estas que por sua vez, originam-se de angústias inexprimíveis por vezes, destruidoras de crenças e perspectivas cultivadas dentro de nós ou de expectativas que de maneira errônea muitos projetam em outrem. Não digo a partir disto que, não devemos acreditar em nada e nem muito menos em alguém. Coloco-me aqui de maneira propositiva quanto a importância de refletir sobre algo que não discute-se a meu ver, como deveria. Pensar a vida é algo do qual muitos têm pavor e repensar a própria história leva tantos outros a terem o sentimento de terror, inclusive, noturno, com a insônia provocada seja por estresse, ansiedade, ressentimentos, infelicidades, desassossego, abandono, fome, desemprego, dívidas etc. Enfim, problemas de todas as ordens que provocam um certo sentimento de inércia que deixa o indivíduo sem paz. Caros leitores, fazer uma imersão para dentro de nós mesmos, não é algo fácil, mas imprescindível. Este mergulho ao mais profundo de nossas almas pode não trazer felicidades e certamente não tratará. Entretanto, esta imersão pode trazer o entendimento para a razão dos males e o caminho a ser percorrido para que o superemos. Assistam, abaixo, a magnífica história de superação, no programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:



     
 Contudo, está no ato de conhecermos melhor o outro e, sobretudo a nós mesmos, um dos meios para a solução de muitos dos males cujos quais possamos estarmos vivenciando, daí a superação. A grande questão é que muitas pessoas fogem de olharem para dentro de si e encontrar-se com o seu eu interior. Com isso muitos vendem uma ideia de felicidade inexistente e comunicam ao mundo tudo que fazem e aonde fazem na tentativa constante e infundável de dizer o que nem sempre estão sentindo que é felicidade. Nossa atitude em relação a tudo na vida diz muito de nós mesmos e ter atenção para isso e para cada sinal é muito importante. Escrevo textos há anos de acordo com a realidade que vejo, sinto e com base em muitas das experiências que obtive e obtenho ao longo da vida. A história de vida contada no vídeo acima, com o exemplo de uma vencedora, Kátia, complementa o vídeo contido no artigo que publiquei em, 11 de Julho de 2016, onde escrevi sobre o tema: "O Relógio da Vida e a Importância de cada Segundo, com a história de vida de uma mulher que marcou o Brasil, Rosa,  como segue no link: http://jluciano442.blogspot.com/2016/07/o-relogio-da-vida-e-importancia-de-cada.html.  Penso que, o compartilhamento de experiências e conhecimentos são fundamentais e é uma das coisas que dá sentido, a nossa tão curta passagem por esta vida. Talvez, nem todos partilhem das mesmas ideias ou idealismo de vida que tenho e isto é normal uma vez que somos seres diversos, mas certamente dou-me por satisfeito só de conseguir com que minhas ideias toquem alguns corações e faça a diferença na vida de tantos quanto necessitem de uma palavra que vá de encontro com as suas dores. As depressões, transtornos mentais dentre tantos outros problemas muitas vezes nascem de tais dores quando muitos negam o óbvio que é conhecer-se melhor e ponderar suas atitudes. Uma coisa boa é que nada é eterno. Sofrimentos, felicidades e até nós, seres humanos, passamos. Engraçado que quando notamos algo que é tão simples: o fato de que passamos e de que os bens materiais que tantos lutamos a vida, inteira, para adquirir ficam, eis que começa a reflexão do que realmente é importante. O que realmente importa é  o afago do seu filho, dos bons momentos que teve, têm e busca ter com os que o cercam, com o dinheiro que procura utilizar de forma construtiva na vida de alguém, de uma obra social ou mesmo no dia a dia com consciência de que só é bom ter dinheiro quando o temos para compartilharmos e fazermos a mola do mundo girar de maneira flexível de modo a voltar para nós mesmos e de deixar registrado em pequenas, porém importantes atitudes que fazer a diferença de fato e de verdade está no que fazemos de importante para nossa evolução e na de nosso próximo como extensão de nós. O dinheiro não traz felicidade. Pode trazer prazeres com as comodidades que possibilita, mas a felicidade é algo tão singelo que nasce de pequenos, intensos momentos e de um construtivismo que parte de nós para  com o nosso próximo no dia a dia. 

 Desta feita, reflito que a vida é simples e que, nós seres humanos, muitas vezes, a apequenamos com atitudes tão fúteis, banais. Perde-se tempo com reclamações, egoísmos, opiniões infundadas, discussões que só encurtam a vida, brigas por religiões quando o mais importante reside no viver com amor!! Vislumbro o amor e confio em dias melhores. Desta crença vem a minha força e um ideal de que, dias melhores virão e de um mundo que seja constituído por pessoas mais humanas! Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa




12 de agosto de 2018

O Dia dos Pais e o Contexto Atual

 Entendo que ser um bom pai é uma missão e, a meu ver, trata-se de uma dádiva, quando estes, cumprem com os seus deveres, genuinamente. Penso que, muitos precisam compreender as responsabilidades e as habilidades que necessitam desenvolverem para tornarem-se bons exemplos de pais. O papel patriarcal é sublime. Muitos pais tem a noção de tal responsabilidade, já outros infelizmente, a rejeitam por imaturidade. No entanto, a questão a ser discorrida aqui, segue embasada no que observo e do que a história mostra. A importância de um pai é tão notável que não raro, alguns ao longo da vida tornam-se pai e mãe ao mesmo tempo. Fato este, que ocorre em razão do falecimento prematuro da mãe ou mesmo do abandono. Dentro de todo o cenário social ainda temos, os pais negligentes, que não possuem o mínimo de escrúpulo. Ou seja, tudo neste campo de avaliação é relativo e o que vai pesar, será a postura que cada indivíduo terá em relação ao seu próximo e a vida!

  A homenagem é uma constatação, mas o tema enseja uma oportunidade ímpar de discutir questões vergonhosas e que, lamentavelmente fazem parte do contexto social, como o caso de pais que abandonam seus filhos, sem falar de tantos outros que põem filhos no mundo e não assumem tal responsabilidade. Atitude esta que, leva muitas mães, a terem que acionar a justiça, para que tais indivíduos paguem a devida pensão etc. Alguns pais não possuem maturidade e na inação, ou seja, na ausência de atitudes encontram nas justificativas, a saída para o engano que fazem a si mesmos. Falta vergonha na cara. A atitude de uma parte dos homens deixa a classe masculina que honra com seus compromissos, da qual faço parte, envergonhada e indignada. Não sou pai ainda, mas fui bom filho e, entendo com clareza óbvia, questões que na minha concepção são basilares. Abro aqui, como de costume, um debate a fim de proporcionar a todos um amplo diálogo sobre o tema em pauta. Não há como encontrar saídas sem discutirmos os assuntos como o são, sem máscaras. Precisamos refletir sobre as várias nuances e tentar encontrar um entendimento sobre determinadas questões, mas o que obtemos da procura por tais respostas é um silêncio porque dependendo da resposta, a mesma pode ser interpretada como uma mera justificativa, haja visto que, não há um motivo para que um pai não assuma suas responsabilidades ou abandone uma criança. Por outro lado, existem os pais que exercem a paternidade com excelência lutando para oferecer meios de vida de qualidade aos seus, dando-lhes boa educação, alimentação e recreação. Contudo, não posso deixar de citar o importante papel dos pais de serem exemplos de comportamento para os seus filhos. No entanto, ao passo disto, há os pais que, não dão bons exemplos e é árdua a responsabilidade de levá-los a perceberem o quanto são fundamentais, as atitudes que um pai têm diante de seus filhos como por exemplo: não falar palavrões, promover o bem estar dos mesmos através de condições de vida aceitáveis, ter e cultivar nos filhos o hábito da leitura, orientação sobre a vida etc. Enfim, contribuir financeiramente é importante, mas sobretudo ser um exemplo a ser seguido é o ponto de partida, a mola propulsora para o fomento, a promoção de uma verdadeira e plena educação. Muitos pais dão de tudo aos seus filhos, menos o mais importante que reside no amor e nas atitudes. Não há como falar em educação sem que sejamos um exemplo vivo desta. Seria o mesmo que, falar de amor e não praticá-lo no dia a dia ao nosso próximo. Um dos grandes problemas dos últimos tempos é que as palavras não são acompanhadas de atitudes. Muitos pais terceirizam para a escola o dever da educação que é uma obrigação da família. Escola dá o letramento, cultura, mas os professores não podem fazer muito sem a parceria com a família. Trata-se de algo complementar. Daí a importância de todo o pai ser e dar bons exemplos, inclusive, vale frisar que, ser bom pai é moldar o filho a ser também um bom pai no futuro. Até porque o mesmo, vai utilizar e ter como modelo o que recebeu de seu pai por meio da criação que teve. Ressalto que, dia dos pais, assim como tantas outras  datas, são todos os dias. Mas trata-se de um meio estratégico e convencionado pelo sistema altamente capitalista, no qual estamos inseridos, com o objetivo de promover o comércio. Outra questão ultra importante a ser falada é no tocante aos filhos que abandonam seus pais. Quantos são os filhos que não escutam os seus pais e não os valorizam como deveriam. Sem citar os que põem seus pais em um asilo. Enquanto tantos filhos queriam ter seus pais para darem um abraço, trocarem boas ideias e não têm como fazê-lo, uma vez que seus pais já morreram. Precisamos valorizar as pessoas em vida. Afinal tudo passa. Fui criado com valores e tenho princípios dos quais não abro mão. Dei em vida, a saudosa família que tive todo o amor de que esta carecia em vida e sinto-me feliz por isto. Muitos necessitam de um choque de realidade para despertarem da alienação e de fato fazerem com que suas vidas tenham sentido. Quantos e quantos pais mimam, não orientam e com isto, os seus filhos vão tornando-se adultos despreparados para lidarem com os "nãos da vida". Transforma-se em adultos cheios de si, donos de uma pseudoverdade, individualistas, egoístas soberbos, radicalistas, racistas, homofóbicos, violentos e antissociais. Não são ensinados a viverem em sociedade, mas em um quadrado quando na verdade, todos nós, precisamos uns dos outros sob a perspectiva de evolução humana etc. Na minha concepção, as datas comemorativas só servem para gritar algo que tem estado tão adormecido no seio da humanidade que é o amor ao próximo. De resto, o que observo é muita hipocrisia e profundo desamor.

   Neste dia dos pais que, são todos os dias, quero parabenizar a todos os pais do Brasil e do mundo, com os meus mais sinceros votos de que Deus, independente de religião, guie a todos e que tenhamos na reflexão do que, é ser um pai de verdade, a esperança de um mundo melhor através de crianças bem-educadas e, sobretudo preparadas para a vida real. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa



1 de agosto de 2018

O Governo do Rio de Janeiro e as Contradições Políticas

 A imagem ao lado mostra um dos cartões postais do Brasil, "a famosa praia de copacabana", mundialmente conhecida. Mas lamentavelmente, a cidade do Rio de Janeiro foi abandonada por políticos que, sem generalizar, roubaram e permitiram que, a criminalidade ganhasse espaço e o cidadão ficasse ainda mais refém das desiguldades. Sob o enfoque do que tenho acompanhado pelo Brasil, percebo como algo preocupante a realidade do Rio de janeiro. Atualmente, para piorar, ainda tivemos uma polêmica ligada ao atual prefeito da cidade: Marcelo Crivella. Polêmica esta ligada a um suposto beneficiamento de cirugias de cataratas, para evangélicos. Vivemos em um estado laico e isto jamais pode ocorrer.  Direitos iguais para todos. Esta é a minha bandeira. O mesmo é político e um líder religioso afastado por conta da política. Assunto delicado, mas que precisa ser discutido. Sou natural do Rio de janeiro e a cidade tem estado imersa a um lamaçal de incoerências tão complexas que deixa-nos tristes e indignados. No entanto, com base no direito, precisamos agir com muita parcimônia, cautela. O julgamento precisa ser feito com base em fundamentos que ainda estão sendo investigados. Daí a importância da neutralidade, mas por outro lado, vejo a necessidade de um debate público enfático e questionador sobre vários aspectos ligados a questão. Assistam, abaixo, as versões do supra prefeito e de seus oponentes na reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:


                                               

   A bem da verdade, o Rio de Janeiro passa por dilemas difíceis desde os governos anteriores. Obras faraônicas desnecessárias, o que a rigor é sabido que depois, sempre, ficam largadas por falta de recursos para manterem-nas. Contudo, independente de qualquer coisa, o que observo é o cinismo e a maneira irônica com que muitos políticos agem e reagem ao serem perguntados sobre algo. São superficiais em suas respostas, assim como a exemplo de um suposto criminoso que quando levado, a um delegado, ao ser interrogado sobre a suposta autoria de um crime, responde ser inocente. Todos afirmam ser inocentes e por mais que haja provas, sempre se manifestarão como tal. Lógico que um acusado tem dentro do âmbito jurídico, a prerrogativa de não produzir provas contra si mesmo e sei muito bem do princípio de contraditório e tudo mais. No entanto, aqui trata-se do sistema político que encontra-se em voga.  Realmente, os brasileiros precisam de educação para conseguir distinguir o caráter de um político, pois do contrário estaremos fadados a uma via sem saídas. Trata-se de algo perigoso viver em um sistema regido pela falta de cultura e aceitar respostas tão superficiais de políticos que estão no poder para representar a todos e não para fazerem de seus cargos um meio para beneficiar-se ou beneficiar um segmento, seja este de ordem religiosa ou não. A coletividade precisa ser ouvida e atendida. O bem tem que ser feito a todos, sem qualquer distinção. No tocante ao caso que envolve supostamente o supra prefeito precisamos que haja um olhar atento e o trabalho criterioso do ministério público e da justiça a fim de que, caso tenha havido tal prática, todos os envolvidos sejam punidos e tenham seus mandatos cassados. Quanto ao possível privilégio de concessão de cirurgias de cataratas que o referido prefeito, estaria negociando a portas fechadas é preciso que tenhamos os olhos atentos sobre possíveis beneficiados e combater tais práticas no uso do poder na política. Precisamos ter um sistema político composto por parlamentares que trabalhem, efetivamente, para todos.  A bandeira religiosa jamais pode estar ligada a política. Tem que haver a imparcialidade e a preservação do direito coletivo. Não estamos tratando de direitos individuais, mas sim de uma coletividade que precisa e deve ser respeitada, ou seja, de direitos e deveres iguais para todos, literalmente.

  Desta feita, cabe a nós, cidadãos, refletirmos com clareza cada situação. Não só a situação do Rio de Janeiro, mas de todo o Brasil e daí dar uma resposta nas urnas. Muitos optam por anularem seus votos, outros a não votar, mas desistir de exercer o direito democrático e a cidadania é algo que não adianta.  O discurso de que queremos um país melhor precisa andar lado a lado com a luta e não fugir do compromisso de votar.  Avante contra  a corrupção e as injustiças sociais. Reflitam e tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa.