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9 de julho de 2018

O Radicalismo Religioso e as suas Consequências


 Ao lado, a imagem do conhecido "muro das lamentações", e milhares de judeus fazendo os seus rituais de adoração. Para quem não sabe o muro das lamentações é o único vestígio do templo de Herodes. Compreendo que ao discorrer sobre este tema a minha responsabilidade em retratar com o devido valor os fundamentos que promoveram e promovem todos os conflitos do passado e traçar uma analogia com os dos tempos atuais é fundamenta. Uma guerra entre nações que perdura durante séculos. Conflitos que, lamentavelmente, partem de um idealizador de uma determinada crença ou defensor ferrenho de uma vertente, corrente religiosa ou não. Pessoas que, a despeito de uma apologia de atrocidades em nome de uma ignorância, levam milhões de pessoas a se digladiarem entre si em nome, na minha concepção, de algo sem fundamento. Uma guerra sangrenta por conta de egos inflados por uma crença que prega sobre um Deus que eu desconheço, pois aonde existe amor há que triunfar a paz e não o ódio. Estas pessoas não se apercebem disto ou melhor ignoram e preferem agir dentro de uma filosofia marcada pela mais absoluta alienação e ignorância. Algo deprimente e retrógado. Assistam, abaixo, a reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:

                                                                  
  Conflitos proliferam-se entre israelenses e palestinos e isto não observo só entre estas duas nações que há anos se destroem. Infelizmente o radicalismo, a intolerância religiosa e a simples expressão de um pensamento oposto, por si só, gera conflitos sem precedentes. Isto é perceptível no Brasil. Penso que, a mentalidade tacanha, sem uma visão mais ampla, bloqueia e segrega um indivíduo do seio das relações humanas, pois os conflitos só afasta uns dos outros. Lamentável. De um lado, palestinos e do outro, os Israelenses. Realmente, o radicalismo bárbaro só demonstra o imenso contrassenso no ser humano que se por um lado ora, por outro mata em nome de uma religião. Que religiões são estas que professam o amor e ao mesmo tempo proclamam a guerra e a morte de quem não é adepto de determinado segmento. A  termo religião que significa religar, aproximar só faz agudizar as tensões e estabelecer divisões. Infelizmente. Um conflito interminável que ao remontar a história mostra-nos que as dificuldades na aceitação do pensamento do outro sempre esteve presente. As diversidades dos seres humanos vêm de priscas eras do passado. Contudo, diante deste contexto cabe a cada um de nós avaliarmos de modo amplo cada questão conflituosa e escolher entre perder tempo, porque para mim não há melhor palavra que defina isto ou escolher aceitar o outro como outro e que cada ser humano tem a sua individualidade e que precisa ser respeitada. Fico a questionar-me o tempo todo como que vivemos em meio a um momento de franco avanço tecnológico e ao mesmo tempo a um retrocesso surreal no campo das relações humanas o que nos direciona a entender que o ser humano, sem generalizar, tem facilidade de criar artefatos que possibilitam a evolução em diversos setores e ao mesmo tempo não há uma facilidade de compreensão de uns para com os outros. Algo deplorável e que para mim é sem fundamento. Pessoas que se matam por nada. Que ideologias são essas!! O grau de alienação, embrutecimento e de falta de compreensão da vida sob um ponto de vista amplo e não sob um ângulo fechado. Muito triste tudo isto. O que será desta e das próximas nações. Precisamos refletir e refletir para juntos buscarmos a saída por meio de nossas atitudes. Não dá para ver tudo isto e deixar que as coisas sigam o fluxo como se fora algo normal. Não é. 

  Conclusão, o ser humano está a cada ano que passa mais afastado da paz por conta da falta de respeito as diversidades, seja elas religiosas ou de pensamento. Sem falar, na falta de diálogos. O diálogo, a rigor, permite a fomentação, promoção do diálogo. Tudo precisa ser passado a limpo e uma nova página precisa ser escrita a partir de um ideal de cultura de paz. 



João Luciano Silva da costa.




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