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3 de junho de 2018

O Estado Laico e a Intolerância Religiosa



  A base democrática brasileira reside dentre outras coisas, na liberdade de pensamento, á inviolabilidade de consciência e crença, bem como a nenhuma privação de direitos por conta de crença religiosa, conforme estabelece a Constituição Federal em seu artigo: , incisos IV, VI e VIII. Sem falar, na liberdade de expressão estabelecido no artigo XIX da "Declaração Universal de Direitos Humanos". Isto posto, aproveito o ensejo para fazer uma análise de como está a questão da laicidade no contexto atual. Ou seja, o direito de ter ou não uma religião e o respeito a cada credo religioso sem a interferência ou influência de uma igreja. Daí o instituto do estado laico. Tenho visto com certo grau de inconformismo a maneira como alguns indivíduos portam-se dentro do contexto social e religioso diante da diversidade de pensamentos. Trata-se de algo mais que plausível, cada pessoa ter a liberdade de escolher qual o caminho a seguir. Um preceito bíblico, inclusive, pois na própria bíblia Deus diz que todos têm o livre arbítrio. Sem falar na democracia. Ainda que a meu ver, a democracia não seja plena, a lei determina critérios cujos quais, as diferenças existentes na órbita da religiosidade devem ser respeitadas. Assistam, abaixo, a reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:




   A partir desta percepção, fica impossível a existência de qualquer entrave que possa ser dado no campo das relações humanas no que refere-se a intolerância religiosa. Todos nós temos pensamentos diferentes ou parecidos, porém à observância de que a minha verdade não necessariamente tem que ser a verdade do meu interlocutor abarca um princípio jurídico chamado de princípio da individualidade. Isto posto, fica dispensado qualquer comentário a respeito do assunto em pauta. Vivemos em um país cujo número de religiões é bem considerável e dentro desta realidade, considero extremamente indelicado haver discussões descabidas, que leve um ser humano a criticar a religião do outro. Penso que, o processo evolutivo de uma sociedade passa, sobretudo pelo respeito ao direito do meu próximo, sem qualquer distinção de credo religioso. O respeito pressupõe a dignidade da pessoa humana e ao amor que devemos ter ao nosso próximo. Isto sim, esta acima de qualquer religiosidade. Em uma análise ainda mais aprofundada veremos a evidência de que defendemos pontos de vista, mas não devemos nos atermos a questiúnculas, como discussões sem nexo, pois isto só contribui para a falta de diálogo e a práticas antissociais de uns para com os outros, o que para mim é puro retrocesso. Uma religião não revela o nosso caráter e nem muito menos a nossa essência. Não defendo aqui está ou aquela religião. Meu intuito é o de levar a todos a conscientização sobre o respeito, amor, paz e igualdade que devemos ter para com todos, sem qualquer distinção, pois uma relação social benéfica e com solidez se constrói através de diálogos construtivos. Já os conflitos conclamam todos ao distanciamento da célula mater que para a maioria é Deus, para uns uma simples energia e para tantos outros algo inexistente no caso dos agnósticos, ateus. Independente de credo religioso, baseando-me nas minhas experiências de vida e no conhecimento intelectual, observo que, ao longo de toda a história de Jesus, ele sempre foi um extraordinário diplomata, bem como um ser de esplendorosa retórica e, sobretudo humildade no trato que tinha com todos. Isto só confirma que, a sua passagem terrena foi marcada pela pregação de um evangelho verdadeiro e dissociado do mercadejar da palavra. O evangelho de Jesus Cristo foi uma pregação genuína de um amor incondicional ao ser humano. A despeito do que pensem, eu, creio em um Deus que na minha concepção está acima de qualquer placa de igreja e ou religiosidade, pois vejo Deus, portanto, um entendimento meu, como um ser tão majestoso que entende-lo torna-se algo quase impossível, haja vista, que estamos falando de um ser espiritual. Teci uma análise neutra, mas tenho o direito de manifestar o meu pensamento. Prezados leitores, o fato de eu ter chegado até aqui é algo que atribuo a Deus. Sempre acreditei em Deus. Passei por desafios incomensuráveis e fui ao mais absoluto fundo do poço e só lá, ao contrário de mim que creio, muitos podem constatar que Deus existe. Futuramente dentre muitos de meus projetos, tenho o objetivo de publicar um livro falando sobre minha história mais amplamente e palestrar sobre vários temas. Talvez eu nunca consiga descrever em palavras a minha experiência com Deus, no entanto, mais do palavras é a minha gratidão a Deus por estar vivo e ter escrito este artigo.

  Respeito às diferenças e com base nisto, eu deixo uma pergunta: Até que ponto a humanidade tem sido respeitosa com as diversidades ? Porque surgi da ignorância o desrespeito e a falta de integração entre as pessoas. Discute-se tanto sobre religiosidade, mas não se fala da importância da humildade, bem como da suprema importância de todos acordarem para o entendimento de que uma fé sem práticas é morta e de que, a falta de amor gera ódios e guerras. A violência dentre outros fatores é fruto incontestável da intolerância. Reflitam e tenham um excelente dia!



João Luciano Silva da Costa




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