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10 de junho de 2018

A Mobilização que Parou o Brasil e os seus Desdobramentos

  
  Depois de muitos desgastes, inúmeros entraves, discussões e reuniões, os caminhoneiros voltaram aos seus postos de trabalho. No entanto, ficou um lastro de incertezas quanto a um possível retorno ou não da greve, haja vista, os boatos que se seguem na mídia. A questão da ausência do povo que na concepção de muitos caminhoneiros, teve nesta mobilização, uma grande oportunidade de unirem-se a categoria e, de uma vez por todas, dá uma nova face ao Brasil, foi algo negativo. Sem falar nos dilemas que os caminhoneiros enfrentam ao encarar as estradas, os perigos, a saudade da família e o uso de remédio inibidores do sono, a fim de mantê-los despertos, o tempo todo. Foto acima feita pela página Diário da Paraíba. Assistam, abaixo, as versões e ideias dos caminhoneiros na reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini

           
   O Brasil como nunca, parou por conta das reinvindicações no tocante a diminuição do valor dos combustíveis, frete dentre outras questões.  O artigo em discussão é objeto de um desdobramento que fiz de todo o contexto que envolveu a questão em pauta, como segue o artigo que publiquei no último dia, 24 de maio do corrente ano. Segue o link da referida publicação: http://jluciano442.blogspot.com/2018/05/a-greve-dos-caminhoneiros-e-uma-analise.html. Estes profissionais por conta da pressão são obrigados a fazerem uso de anfetaminas, conhecidas pelo nome de arrebites. A ideia é inibir o sono. Eles lidam ainda, com a ausência de seus familiares. Lógico que é uma escolha feita por eles, mas são seres humanos que servem a nação e precisam assim como qualquer outro profissional, ser respeitados. Isto posto, os caminhoneiros perceberam o impacto que podem provocar. Afinal, conseguiram parar o país. Algo óbvio, haja vista que, o sistema de abastecimento do país se dá por meio da circulação dos caminhoneiros. Esta paralização tratou de um dos vieses adotados pelos caminhoneiros e isto se deu quase em sua totalidade, provocando discussões acaloradas e barreiras de caminhões em vários pontos das estradas brasileiras. Isto foi registrado em todos os noticiários do brasil, inclusive, obtendo repercussão no exterior. A meu ver, o país passa por um de seus momentos mais difíceis e tivemos a poucos passos de uma grande revolução. A cultura pacata da sociedade brasileira, certamente, foi o que não permitiu que medidas mais radicais ocorressem e neste ponto foi bom, pois isto poderia resultar em uma grande guerra e com consequências sem precedentes. A bem da verdade, o Brasil está por conta de consideráveis e deploráveis escândalos com sua imagem mais do que arranhada no exterior e isto é péssimo. Todo país precisa transmitir segurança para cativar empresários a investirem no país. Sem falar que, isto provocou e provoca oscilações estrondosas nas bolsas de valores e grandes prejuízos a que todos os cidadãos ficam subjugados a pagarem a conta. Penso e reflito que, em um país ordeiro todos resolvem seus problemas com diálogos, mas no Brasil o temeroso é que para que haja qualquer mobilização, as pessoas precisam ter esgotado todo o limite de paciência. Esta questão é preocupante, porém o povo tem o poder de resolver isto nas urnas. Não adianta todos cruzarem os braços e decidirem deixar de votar. Basta estudar cada candidato e entender a política. Este ano, 2018, será ano de eleições. Não esqueçam. Penso que, é fundamental a inclusão
do estudo de conhecimentos sobre política no currículo escolar. Trata-se de um absurdo, a realidade turbulenta na qual o povo brasileiro encontra-se inserido. Sinto-me absolutamente indignado com o retrocesso social, político e econômico do país.  Aonde tudo isto vai parar? Como ter patriotismo, ou seja, orgulho de ser brasileiro diante da atual realidade...

  Conclusão, até que ponto continuaremos a ver o país passar por estas situações tão negativas, mas tão necessárias para que o Brasil funcione? Quando, os governantes, acordarão para o entendimento de que tudo pode ser resolvido de maneira pacífica por meio do diálogo e do respeito aos cidadãos, sem retirar deles o pouco que lhes resta? Para estas perguntas fica a minha dica de que todos reflitam. Excelente dia!


João Luciano Silva da Costa

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