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25 de junho de 2018

O Caso Marielle Franco e a Lentidão da Justiça Brasileira


 Após três meses, volto a discorrer, lamentavelmente sobre a situação da supra vereadora. Digo, lamentavel, pois trata-se, a meu ver, de algo inaceitável e deplorável que vivamos em um contexto de descaso, barbárie e que para que de verdade alguma coisa aconteça no Brasil precisamos tocar várias vezes na tecla. Sem falar nas inúmeras mazelas sociais que assolam o nosso país, ainda temos que lidar com a morosidade do poder Judiciário que até o momento não deu um parecer conclusivo sobre o assassinato de Marielle Franco. O mesmo povo que se comoveu com a morte da referida parlamentar é o mesmo que precisa questionar e exigir uma resposta efetiva de todos os poderes públicos. Esta questão, a morte da vereadora do estado do Rio de Janeiro: Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, assim como a de qualquer outro cidadão, jamais podem figurar na lista de crimes esquecidos.  Assistam abaixo, vídeo no qual, faço um desabafo público sobre o assunto em pauta, em meu Canal no Youtube. Canal este, fruto de muito esforço e dedicação:

                                                            
  No Brasil é muito comum que todos em princípio, debatam sobre um assunto e depois tudo caia no esquecimento. Vejo as pessoas vibrando com a copa e o nosso  país aos pedaços. Não tenho nada contra os jogos da copa. No entanto, não vejo que nós, cidadãos brasileiros, estejamos vivendo um momento para festa. Precisávamos estar nas ruas bradando em alta voz por justiça social e por uma política que de verdade, represente-nos, haja vista que, estamos em pleno ano eleitoral.  Escrevi com ênfase sobre o assassinato de Marielle Franco em dois artigos que fiz e mais uma vez, solicito que todos aproveitem esta oportunidade para mobilizarem-se. Segue o link do primeiro artigo, publicado em, 19/03/2018, cujo tema foi:"A Banalização do Crime e as Incoerências Sociais": http://jluciano442.blogspot.com/2018/03/a-banalizacao-do-crime-e-as_32.html e o outro artigo, publicado em, 25/03/2018 com o tema: " O Caso Marielle e seus Desdobramentos":   http://jluciano442.blogspot.com/2018/03/o-caso-marielle-franco-e-seus.html.  São assuntos difíceis e dolorosos de serem falados e escritos, mas precisamos manifestar e trabalhar a cultura de paz e de conscientização. Marielle Franco, foi uma defensora ativa dos direitos humanos, da inserção do negro no processo democrático, igualdade de gêneros estabelecendo como bandeira a pacificação e o respeito para com o próximo. Algo da mais alta relevância nos tempos atuais. A questões precisam ser passadas a limpo e este fato precisa ser solucionado. Não dá mais para, nós cidadãos, continuarmos de braços cruzados a espera de que outras tragédias ocorram. Um fato que atrai a minha atenção e preocupação são para os casos que sequer entram na estatística. Pessoas anônimas que são executadas e nem figuram na lista de assassinatos o que inviabiliza que nós tenhamos uma estatística exata. A partir disto fica muito difícil estabelecer um plano estratégico para erradicar a violência. Ninguém aguenta mais tanta crueldade. Caso não mudemos isto nestas próximas eleições, as consequências ruins serão ainda piores. Precisamos seguir em frente na luta por dias melhores e por ideiais de igualdade e justiça social que eu, Leci Brandão dentre tantos outros defendem. Inclusive, em uma grata oportunidade, tive como conversar, pessoalmente, acerca do caso "Marielle Franco", com o nobre ser humano, compositora, cantora e deputada estadual: Leci Brandão. Marielle Franco destaca-se por suas lutas e deixa um imenso legado para o contexto histórico, assim como os grandes: Martin Luther king Jr,   Nelson Mandela dentre outros.  Criei e defendo o lema de que: "Juntos somos mais fortes".  Independente de credo religioso, creiamos em Deus que é a fonte de nossas energias e sigamos em frente.

  Enfim, algo precisa ser feito urgentemente. Penso que, o povo está farto de tantas promessas em época eleitoral. Precisamos de algo concreto e de futuros governantes, verdadeiramente, comprometidos em representar os interesses do povo e não os seus prórpios interesses. Reflitam e tenham um excelente dia!!


João Luciano Silva da Costa. 




17 de junho de 2018

O Combate a Violência aos Animais e as Lutas Enfrentadas

  

  Lamentavelmente muitos animais sofrem crueldade por parte de alguns indivíduos que sequer podem ser chamados, a meu ver, de seres humanos. Fico a perguntar-me como que um indivíduo pode ser capaz de tamanha crueldade. Os animais são por natureza, irracionais. Logo, são inofensivos e temos em contrapartida, o ser humano que é dotado de racionalidade, o que em tese, por si só já deixaria de lado a ideia de que alguém pode agir de maneira tão vil e inumana. Animais de várias espécies são queimados, envenenados e acometidos de vários sofrimentos. A ideia que fica clara a partir deste contexto é que em muitos momentos os animais tem mais valor do que certos seres humanos que, apesar de serem seres racionais, possuem atitudes que vão ao ápice da crueldade. Em tela, a imagem de um cão junto a uma criança. Muitos desconhecem, mas muitos animais fazem parte de todo um processo de tratamento e terapias de reabilitação e acessibilidade de milhares de pessoas. Historicamente, estes tratamentos são realizados desde 400 A.C (anos antes de Cristo). Olha como o papel de um animal vai além do que muitos supunham ou podem imaginar! No programa, "Saiba Mais" assistam abaixo, por gentileza, uma entrevista  do professor de direito ambiental da Unb (universidade de Brasilia): Dr. Mamed Said:

                                                                  
 
  Um fato notável é que de um tempo para cá, os animais assumiram um papel muito importante dentro do contexto das relações humanas. Pessoas solitárias, deprimidas, traumatizadas, desiludidas e que passam por rigorosos tratamentos tem nos animais uma forma de terem suas dores amenizadas e curadas. A cada ano que passa as pessoas estão adotando um animal como forma de suprir a carência e o vazio de suas vidas, ora deixados pela falta lamentável de uma relação humana que não deu certo,  dissabores, desilusão e deslealdade. Por mais que os animais não compreendam o que são tais valores, as atitudes que eles demonstram com a docilidade que lhes é peculiar e a lealdade para com o seu dono são impressionantes de fato. Por conta disto dentre outros fatores, vêm se tornando cada vez mais costumeiro a adoção de animais e tem se dado de maneira progressiva o crescimento dos "Pets Shoppings", lojas nas quais é comercializado produtos para o trato de animais, sem falar de outros luxos ou mimos, como queiram classificarem que estão disponíveis dentro do seguimento, para os animais. Incrível! Tudo isto é consequência de atitudes inumanas que foram levando muitos a querer ter um amigo animal ao invés de um ser humano amigo. Isto é uma constatação triste porque o que consolida as relações humanas reside na convivência humana e não com animais. Contudo, compreendo que isto seja uma fase e que as pessoas passem a entrar em um processo de evolução. Há anos que defendo aqui, em minha página,  a causa dos animais, como o fiz  em, 14/06/2013 no artigo que escrevi há época, cujo o tema foi: "Maus - Tratos aos Animais", como segue no link a seguir: http://jluciano442.blogspot.com.br/2013/06/maus-tratos-aos-animais.html e em, 09/11/2013, uma outra matéria também muito emblemática que, fiz cujo tema foi: Instituto Royal: "O Temor dos Animais", como segue em link: http://jluciano442.blogspot.com.br/2013/11/instituto-royal-o-temor-dos-animais.html. No entanto, não dá para deixar de manifestar aqui a indignação para com os maus tratos para com os animais que são tão inofensivos e não oferecem mal algum as pessoas. Os animais não podem ser alvo da maldade. Isto é inaceitável. O enrijecimento das leis para com os crimes praticados contra os animais certamente é um dos caminhos para a solução de diversas questões ligadas a tais barbaridades em pauta. 

  Na minha concepção a prática de maus-tratos contra os animais é um absurso sem precedentes. Sem falar que trata-se de um retrocesso absoluto das relações humanas. Digo isto, pois se certas pessoas são indiferentes aos animais, isto só reforça o alto grau de intolerância humana. Isto é inaceitável. Meu lema é: Juntos somos mais fortes. Vamos a luta contra este absurdo e pela evolução das relações humanas. Recebi informação do amigo, o grande jornalista e apresentador da rádio "Top Fm": Eli Santos que,  quem for morador da grande São Paulo, pode ligar gratuitamente para o disque - denúncia: 181. ou acessar o site. http://www.pea.org.br/denunciar.htm. Reflitam e tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa.




10 de junho de 2018

A Mobilização que Parou o Brasil e os seus Desdobramentos

  
  Depois de muitos desgastes, inúmeros entraves, discussões e reuniões, os caminhoneiros voltaram aos seus postos de trabalho. No entanto, ficou um lastro de incertezas quanto a um possível retorno ou não da greve, haja vista, os boatos que se seguem na mídia. A questão da ausência do povo que na concepção de muitos caminhoneiros, teve nesta mobilização, uma grande oportunidade de unirem-se a categoria e, de uma vez por todas, dá uma nova face ao Brasil, foi algo negativo. Sem falar nos dilemas que os caminhoneiros enfrentam ao encarar as estradas, os perigos, a saudade da família e o uso de remédio inibidores do sono, a fim de mantê-los despertos, o tempo todo. Foto acima feita pela página Diário da Paraíba. Assistam, abaixo, as versões e ideias dos caminhoneiros na reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini

           
   O Brasil como nunca, parou por conta das reinvindicações no tocante a diminuição do valor dos combustíveis, frete dentre outras questões.  O artigo em discussão é objeto de um desdobramento que fiz de todo o contexto que envolveu a questão em pauta, como segue o artigo que publiquei no último dia, 24 de maio do corrente ano. Segue o link da referida publicação: http://jluciano442.blogspot.com/2018/05/a-greve-dos-caminhoneiros-e-uma-analise.html. Estes profissionais por conta da pressão são obrigados a fazerem uso de anfetaminas, conhecidas pelo nome de arrebites. A ideia é inibir o sono. Eles lidam ainda, com a ausência de seus familiares. Lógico que é uma escolha feita por eles, mas são seres humanos que servem a nação e precisam assim como qualquer outro profissional, ser respeitados. Isto posto, os caminhoneiros perceberam o impacto que podem provocar. Afinal, conseguiram parar o país. Algo óbvio, haja vista que, o sistema de abastecimento do país se dá por meio da circulação dos caminhoneiros. Esta paralização tratou de um dos vieses adotados pelos caminhoneiros e isto se deu quase em sua totalidade, provocando discussões acaloradas e barreiras de caminhões em vários pontos das estradas brasileiras. Isto foi registrado em todos os noticiários do brasil, inclusive, obtendo repercussão no exterior. A meu ver, o país passa por um de seus momentos mais difíceis e tivemos a poucos passos de uma grande revolução. A cultura pacata da sociedade brasileira, certamente, foi o que não permitiu que medidas mais radicais ocorressem e neste ponto foi bom, pois isto poderia resultar em uma grande guerra e com consequências sem precedentes. A bem da verdade, o Brasil está por conta de consideráveis e deploráveis escândalos com sua imagem mais do que arranhada no exterior e isto é péssimo. Todo país precisa transmitir segurança para cativar empresários a investirem no país. Sem falar que, isto provocou e provoca oscilações estrondosas nas bolsas de valores e grandes prejuízos a que todos os cidadãos ficam subjugados a pagarem a conta. Penso e reflito que, em um país ordeiro todos resolvem seus problemas com diálogos, mas no Brasil o temeroso é que para que haja qualquer mobilização, as pessoas precisam ter esgotado todo o limite de paciência. Esta questão é preocupante, porém o povo tem o poder de resolver isto nas urnas. Não adianta todos cruzarem os braços e decidirem deixar de votar. Basta estudar cada candidato e entender a política. Este ano, 2018, será ano de eleições. Não esqueçam. Penso que, é fundamental a inclusão
do estudo de conhecimentos sobre política no currículo escolar. Trata-se de um absurdo, a realidade turbulenta na qual o povo brasileiro encontra-se inserido. Sinto-me absolutamente indignado com o retrocesso social, político e econômico do país.  Aonde tudo isto vai parar? Como ter patriotismo, ou seja, orgulho de ser brasileiro diante da atual realidade...

  Conclusão, até que ponto continuaremos a ver o país passar por estas situações tão negativas, mas tão necessárias para que o Brasil funcione? Quando, os governantes, acordarão para o entendimento de que tudo pode ser resolvido de maneira pacífica por meio do diálogo e do respeito aos cidadãos, sem retirar deles o pouco que lhes resta? Para estas perguntas fica a minha dica de que todos reflitam. Excelente dia!


João Luciano Silva da Costa

3 de junho de 2018

O Estado Laico e a Intolerância Religiosa



  A base democrática brasileira reside dentre outras coisas, na liberdade de pensamento, á inviolabilidade de consciência e crença, bem como a nenhuma privação de direitos por conta de crença religiosa, conforme estabelece a Constituição Federal em seu artigo: , incisos IV, VI e VIII. Sem falar, na liberdade de expressão estabelecido no artigo XIX da "Declaração Universal de Direitos Humanos". Isto posto, aproveito o ensejo para fazer uma análise de como está a questão da laicidade no contexto atual. Ou seja, o direito de ter ou não uma religião e o respeito a cada credo religioso sem a interferência ou influência de uma igreja. Daí o instituto do estado laico. Tenho visto com certo grau de inconformismo a maneira como alguns indivíduos portam-se dentro do contexto social e religioso diante da diversidade de pensamentos. Trata-se de algo mais que plausível, cada pessoa ter a liberdade de escolher qual o caminho a seguir. Um preceito bíblico, inclusive, pois na própria bíblia Deus diz que todos têm o livre arbítrio. Sem falar na democracia. Ainda que a meu ver, a democracia não seja plena, a lei determina critérios cujos quais, as diferenças existentes na órbita da religiosidade devem ser respeitadas. Assistam, abaixo, a reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:




   A partir desta percepção, fica impossível a existência de qualquer entrave que possa ser dado no campo das relações humanas no que refere-se a intolerância religiosa. Todos nós temos pensamentos diferentes ou parecidos, porém à observância de que a minha verdade não necessariamente tem que ser a verdade do meu interlocutor abarca um princípio jurídico chamado de princípio da individualidade. Isto posto, fica dispensado qualquer comentário a respeito do assunto em pauta. Vivemos em um país cujo número de religiões é bem considerável e dentro desta realidade, considero extremamente indelicado haver discussões descabidas, que leve um ser humano a criticar a religião do outro. Penso que, o processo evolutivo de uma sociedade passa, sobretudo pelo respeito ao direito do meu próximo, sem qualquer distinção de credo religioso. O respeito pressupõe a dignidade da pessoa humana e ao amor que devemos ter ao nosso próximo. Isto sim, esta acima de qualquer religiosidade. Em uma análise ainda mais aprofundada veremos a evidência de que defendemos pontos de vista, mas não devemos nos atermos a questiúnculas, como discussões sem nexo, pois isto só contribui para a falta de diálogo e a práticas antissociais de uns para com os outros, o que para mim é puro retrocesso. Uma religião não revela o nosso caráter e nem muito menos a nossa essência. Não defendo aqui está ou aquela religião. Meu intuito é o de levar a todos a conscientização sobre o respeito, amor, paz e igualdade que devemos ter para com todos, sem qualquer distinção, pois uma relação social benéfica e com solidez se constrói através de diálogos construtivos. Já os conflitos conclamam todos ao distanciamento da célula mater que para a maioria é Deus, para uns uma simples energia e para tantos outros algo inexistente no caso dos agnósticos, ateus. Independente de credo religioso, baseando-me nas minhas experiências de vida e no conhecimento intelectual, observo que, ao longo de toda a história de Jesus, ele sempre foi um extraordinário diplomata, bem como um ser de esplendorosa retórica e, sobretudo humildade no trato que tinha com todos. Isto só confirma que, a sua passagem terrena foi marcada pela pregação de um evangelho verdadeiro e dissociado do mercadejar da palavra. O evangelho de Jesus Cristo foi uma pregação genuína de um amor incondicional ao ser humano. A despeito do que pensem, eu, creio em um Deus que na minha concepção está acima de qualquer placa de igreja e ou religiosidade, pois vejo Deus, portanto, um entendimento meu, como um ser tão majestoso que entende-lo torna-se algo quase impossível, haja vista, que estamos falando de um ser espiritual. Teci uma análise neutra, mas tenho o direito de manifestar o meu pensamento. Prezados leitores, o fato de eu ter chegado até aqui é algo que atribuo a Deus. Sempre acreditei em Deus. Passei por desafios incomensuráveis e fui ao mais absoluto fundo do poço e só lá, ao contrário de mim que creio, muitos podem constatar que Deus existe. Futuramente dentre muitos de meus projetos, tenho o objetivo de publicar um livro falando sobre minha história mais amplamente e palestrar sobre vários temas. Talvez eu nunca consiga descrever em palavras a minha experiência com Deus, no entanto, mais do palavras é a minha gratidão a Deus por estar vivo e ter escrito este artigo.

  Respeito às diferenças e com base nisto, eu deixo uma pergunta: Até que ponto a humanidade tem sido respeitosa com as diversidades ? Porque surgi da ignorância o desrespeito e a falta de integração entre as pessoas. Discute-se tanto sobre religiosidade, mas não se fala da importância da humildade, bem como da suprema importância de todos acordarem para o entendimento de que uma fé sem práticas é morta e de que, a falta de amor gera ódios e guerras. A violência dentre outros fatores é fruto incontestável da intolerância. Reflitam e tenham um excelente dia!



João Luciano Silva da Costa