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22 de abril de 2018

O estudo e a relatividade no mercado de trabalho



  Já se fora o tempo em que,  alguém podia dizer: Estou em determinada função porque não estudei ou minha mãe aconselhou-me a estudar e eu não a compreendia. Não falo isto jamais em apologia ao não estudo. Muito pelo contrário. Até porque sou hiper estudioso. Traço aqui uma analogia entre tempos para que todos vejam o quanto que as oportunidades se tornaram escassas e que tudo é relativo. Que em terra que todos precisam sobreviver, o importante é lutar com as oportunidades que se tem em mãos. Ou seja, o uso de humildade, resiliência e visão de futuro, fazem toda a diferença! Este tripé é a base emocional na qual o profissional de hoje deve estruturar o seu raciocínio para nunca desistir de seus sonhos. Com o passar do tempo tudo passou a ser ainda mais relativo e no campo profissional não é diferente. 

  Milhões de pessoas possuem graduação ou pós-graduação, dentre outras aptidões e acabam por aceitar a primeira oportunidade que surgi por conta da grande concorrência, das poucas oportunidades existentes em sua área de formação e pelo fato de que as empresas passaram estão adotando o critério de indicação em seus processos de seleção. O que na verdade, existe há muito tempo. O chamado nepotismo não existe só nas empresas públicas, mas também na iniciativa privada. Há os que concordem e os que se oponham. Contudo, o intuito de trazer tal questão a baila é para que todos entendam que muita coisa mudou no mercado de trabalho. Não quero dizer que todas as empresas adotem tal modalidade de contratação, porém é o que tem sido praticado nos dias atuais. Antigamente e não raro ainda se ouve muitos dizerem: Minha mãe me avisava que eu tinha que estudar e eu não entendia e por isso estou em uma função mais simples e ganhando menos. Deixo bem claro que o estudo é, foi e sempre será fundamental. Nos dias atuais, nem se fala. O que esta em discussão é o quanto que por mais que o estudo seja tão relevante há a relatividade e que nem sempre estar preparado quer dizer que alguém conseguirá de imediato algo na área que almeja. Trata-se de algo basilar que todos se formem e continuem a fazer cursos e se preparem para as oportunidades, tenham humildade como princípio basilar e aceitem algo que mesmo que possa não ter nada a ver com o seu perfil profissional, seja a mola de propulsão que o leve para a frente. Afinal, todos nós, precisamos sobreviver. Ressalto, no entanto, que não é porque um indivíduo está sendo contratado para uma área diferente da sua que este deverá realizar as suas tarefas de maneira desleixada. Muito pelo contrário, imprima toda a sua força e dê o melhor de si, pois isto faz toda a diferença. Não se esqueça que através de uma oportunidade que não tenha nada a ver com a sua formação, pode ser a ponte para que você alcance a oportunidade tão sonhada. Lógico que, volto a dizer: a partir da humildade e da capacidade de se reinventar a cada desafio. O meu lema é: Quem faz diferente, faz a diferença. Basta, caros leitores, todos nós, termos sempre uma visão ampla e não fechada. Quando alguém tem bem definido aonde quer chegar, pequenas oportunidades tornam-se um grande canal de vitórias. 

   Conclusão: Não deixe de estudar e aproveite todas as oportunidades que surgirem ao longo de sua caminhada, porque a partir desta postura grandes e melhores oportunidades vão surgindo e volto a dizer: Dedique-se ao máximo e realize bem todas as suas funções porque não existe quem ao dar o melhor de si, não faça a diferença e avance. 


João Luciano Silva da Costa 



1 de abril de 2018

A Páscoa dentro do Contexto atual


    
   Uma simples reflexão sobre á "Páscoa", projeta-me a pensar no que se tornou, ou melhor, no que se tornaram as datas que outrora eram tidas como sagradas. Há alguns anos, as pessoas se cumprimentavam e se deleitavam com os ovos de páscoa, bem como com tudo que fosse característico da festividade em questão, mas não primavam pelos bens materiais em detrimento das boas relações humanas, como atualmente. Sem falar, do avassalador capitalismo. Agora, as relações são mais do que superficiais, são geladas como se estivéssemos no polo norte. Nos grandes centros urbanos, esta realidade é mais clara. o Brasil e o mundo precisa acordar para a importância da prática do amor. Fala-se em religião o tempo inteiro e nada se faz. Não teço aqui,  palavras sobre religião, porque não sou adepto de religiosidade, mas cito, "Madre Teresa de Calcutá", como exemplo, pois esta exercia o bem ao invés de só falar, como se vê na foto acima.  Um outro  ser humano de grande humanidade era irmã Dulce. Mulheres que dentre outras personalidades, foram grandes expoentes da luta por  valores e  pela igualdade social. Estes são alguns dos ideais de prática que defendo e busco. 

 Precisamos de práticas efetivas do bem e de engajamento em prol dos menos favorecidos que necessitam de comida e, sobretudo de amor. Isto é páscoa de verdade e não um ovo de chocolate em um envólucro bonito que só camufla a realidade que muitos não querem encarar. Penso que, não adianta que falemos sobre perspectivas de um mundo melhor a partir de uma humanidade balizada por princípios humanos se não há humanidade e amor dentro de tantos corações. O que houve com as pessoas? Uma pergunta que fica no ar e que sugere uma forte reflexão a ser feita. Tudo mudou, mas com o avanço tecnológico e tudo que o homem inventou seguindo a linha lógica de raciocínio era para que estivéssemos em um caminho de progresso e não em meio a este nefasto retrocesso, sobretudo das relações sociais que a cada momento da história se refaz de maneira negativa, o que é triste. Ao falar com muitas pessoas vejo a palidez de um rosto apático e de olhares sem brilho, ao invés de deparar-me com o colorado rosto de alguém que no passado, tinha viço no rosto e o brilho nos olhos por possuir “amor ao próximo como a si mesmo”, como se estabelece no dito cristão. Realmente o maior retrocesso, a meu ver, não está na economia deficitária, na falta de alimentos para muitos, nas guerras, mas sim no terrível esfriamento do amor, da desarmonia, da ausência de diálogo, na frenética corrida contra o tempo em busca de dinheiro sem se aperceber que fica o dinheiro e perde-se o tempo e consequentemente a vida, uma vez que, o tempo não volta. Muitos não entendem que o que provoca a desigualdade socioeconômica começa na forma desigual com que muitos seres humanos se tratam. Os que são abastados não compartilham. Sem generalizar é claro. Já, os que pouco possuí dividem do que têm com o próximo. A humanidade está doente e as razões estão na falta de amor, a diluição da importância da instituição familiar, depressão, síndromes diversas dentre outros fatores. Enquanto as pessoas não acordarem do sono alienador no qual se encontram nada acontecerá. Caros leitores, sei que no dia de hoje muitos se confraternizam, mas não tenho como fazer um texto que não seja coerente com o que vejo e o que vejo, sem generalizar, é um desamor sem precedentes, um consumismo desenfreado e uma inaceitável hipocrisia. Sei que a sinceridade nem sempre caminha paralelamente com o desejo de muitos, no entanto, só a conscientização pode acordar e libertar. 

  Penso que, por mais que se apregoe o amor e se tente promover as relações humanas, pouco se vê de evolução. Contudo, não devemos parar de seguir em frente. Que a chama do amor reacenda. O domingo de Páscoa representa a ressurreição de Cristo, independente de credo religioso. Que haja a ressurreição do amor ao próximo e que todos reflitam no que de fato desejam deixar de exemplo e legado para a geração futura. 



João Luciano Silva da Costa