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28 de setembro de 2015

A Realidade dos Trens no Brasil



 A negligência dos governantes e das concessionárias quanto á fiscalização sobre a regular manutenção das composições de trens, bem como a devida prestação de serviços é algo que beira ao mais completo absurdo. Vejam como segue em tela, a imagem de uma composição, muito antiga, que pasmem, ainda é utilizada nos dias atuais por milhares de pessoas, pelo menos, no estado do Rio de Janeiro. Daí a razão pela qual ocorrem tantos descarrilamentos e consequentes acidentes na conhecida "'cidade maravilhosa". Um verdadeiro desrespeito com o povo, o que a rigor fere o princípio fundamental da dignidade da pessoa humana, estabelecido no artigo 1° inciso III da Constituição Federal. Em meio a todo este contexto não sei quem é mais culpado, se o estado que não fiscaliza e omite ou a concessionária que burla os parâmetros estabelecidos por lei e só pensa em lucrar às custas do povo sofrido que precisa desta lata velha, como meio de transporte. Fico indignado com a tamanha falta de vergonha na cara de certos governantes e dos responsáveis por prestarem tal serviço, pois sequer dão a cara para bater. O povo, como sempre, vive subjugado a um valor de transporte alto, desrespeito, desconforto, composições de trens sucateadas e sujeitos a acidentes. Esta é a realidade pela qual passa o trabalhador que precisa dos serviços de tais empresas no estado do Rio de Janeiro. À realidade brasileira, se comparada a de alguns países, chega ao mais baixo nível de qualidade, sobretudo, estrutural, pois muitos desconhecem que o verdadeiro transporte de massa é o trem e o metrô. Entretanto, a malha viária para trens e metrôs no Brasil é muito aquém para atender a alta demanda de passageiros. 


 Já está outra imagem, mostra uma das novas composições importadas pelo governo do Estado do Rio de Janeiro. Tratam-se dos, trens coreanos, que ainda não estão totalmente em uso. Gostaria de saber do governo o que falta, já que recolhem milhões e milhões com os aumentos absurdos de passagens. A questão é a falta de vontade política e de um povo que reaja. Digo reagir de acordo com os parâmetros estabelecidos pela Constituição Federal Brasileira: "de maneira ordeira e pacífica", pois jamais faço apologia a qualquer forma de violência. Enfim, todas as empresas privadas passam por um processo licitatório através do qual, se estabelecem os critérios de escolhas para elegerem quem prestará os serviços de transportes públicos, dentre outros. A lei que rege este processo de escolha é á lei 8.666 de 21 de Junho de 1993. Lei esta que institui as normas de licitação, ou seja, de escolha. A partir da escolha, passa a haver uma relação entre o estado, poder concedente e a concessionária que preenchendo os quesitos necessários, conquista á concessão do estado. Sem falar que, além de tudo, existe a fiscalização da agência reguladora. No caso dos trens há, especificamente no Rio de Janeiro, á Concessionária Supervia e como Agência Reguladora: á Agetransp.  Portanto, neste organograma de gestão se tem a figura do estado, á agência reguladora e a concessionária que possuí direitos e deveres. Existe todo um sistema organizacional e normas jurídicas e governamentais para que o serviço prestado seja o melhor, mas em contrapartida não há efetivamente nada de concreto, que seria um transporte com valor acessível, de qualidade e, sobretudo, com segurança para todos. Infelizmente um dos entraves encontrados está na falta de instrução da maioria da população, pois mesmo em meio a todo este quadro de caos, as pessoas não se mobilizam, não agem e as coisas tendem a continuarem da mesma forma. Um cidadão que não questiona é de fácil manobra, o que colabora para que continuemos a vivermos dentro de um contexto de injustiças e que políticos corruptos, sem generalizar, tripudiem. Penso que, diante de toda esta barbaridade só há uma solução: A de que a camada escolarizada e politizada da sociedade faça o seu papel conscientizador, pois o conhecimento obtido nos bancos de boas escolas e faculdades só possui um papel efetivo quando é utilizado para ajudar os outros e não para ficar acumulado e intransferível. Portanto, peço que todos os intelectualizados e que possuem bom senso pratiquem o bem de levar a todos um pouco de conhecimento. Seja até mesmo, através de mobilizações nas redes sociais, desde que, feitas de forma pacífica e ordeira.  A realidade hora revelada, dá ainda mais base ao que discorri no meu artigo anterior, cujo tema foi:"O Brasil e suas várias faces". Segue o link: http://jluciano442.blogspot.com.br/2015/09/o-brasil-e-suas-varias-faces.html

  Conclusão, levantem a bandeira da luta por justiça e igualdade social a fim de os direitos assegurados em lei possam saírem da teoria para a pratica, na vida de todos e não de poucos. Reflitam e tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa.



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