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25 de fevereiro de 2014

A resistência do racismo na atualidade


Destaco, contudo, a imagem de um dos maiores expoentes no combate ao recismo: o saudoso Nelson Mandela. Doravante, no dia, 13/02/2014 em jogo de futebol entre os times Cruzeiro e o Real Garcilaso, partida realizada no Peru, o jogador: Paulo César  Fonseca do Nascimento, mas conhecido como Tinga, foi vítima de uma absurda manifestação de preconceito, por parte de Peruanos, sem generalizar. Na minha concepção, é surreal se conceber, sequer, a idéia de racismo em pleno século XXI, quanto mais aceitá-lo. Seguem alguns dos fundamentos legais: A lei n° 7.716, de 05 de janeiro de 1989, estabelece em seu artigo: 1°que serão punidos, na forma da lei os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. No artigo, 1°, inciso III da constituição federal, fica zelada á dignidade da pessoa humana, e sobretudo, o artigo, 5° da supra constituição, que em seu artigo: 1° diz que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos da constituição. Com base nestes pilares legais, defendo piamente, a tese de punição severa, para os que transgridam as referidas leis. Assistam abaixo, por gentileza o vídeo veiculado pela Rede Globo de Televisão, que ratifica a defesa que faço, aqui:
riminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, assim como a violação do


É inimaginável, ver que mesmo com a abolição de ditaduras da segregação racial, o surgimento de leis protetivas ao negro e os avanços em matéria de conhecimento, que obtivemos, ainda convivamos com a injusta crueldade praticada de maneira direta ou velada por uma classe de medíocres e ignorantes que não sabem o que é viver em sociedade. Expoentes como Nelson Mandela, que sobrepujou um regime imposto por uma minoria branca, conhecido como Apartheid e o movimento realizado por Martin Luther king Jr, que notabilizou-se através de um corajoso discurso, feito em, 28 de agosto de 1963, nos degraus do Lincoln Memorial, em Washington em uma mobilização por empregos e liberdade. Estes movimentos foram divisores de águas, na história da humanidade. Os referidos líderes lutaram bravamente, para que pudéssemos hoje,  ainda que sem pleno êxito, uma nova perspectiva. Penso que, ainda, muitas lutas necessitam serem travadas para que está realidade injusta possa ser revertida em um progresso social de fato. O que acontece é que antes de tudo, precisamos ter governantes corajosos e não de uma corja de corruptos e uma elite, sem generalizar que porta-se como se estivesse acima do bem e do mal. Não pensam que um dia o que lhes aguardam é uma lápide fria, com os dizeres "Aqui jaz',  muitos precisam acordarem para a realidade presente. Um adendo interessante a ser feito, também é que o preconceito, não parte só do branco em relação ao negro. Muitas vezes o próprio negro traz enraizado dentro de si, um estigma negativo contra ele mesmo. Estamos tratando aqui de uma questão muito além do que se imagina. A reflexão é a mola propulsora capaz de mudar tudo isto.

Conclusão: a falta de respeito aos direitos civis, individuais e espírito humanitário se esvaíram como areia, por entre os dedos das mãos. A humanidade carece de novos líderes com a bravura dos que marcaram a história, como é o caso dos que fiz referência no artigo em pauta. Vivemos em um contexto de franco desenvolvimento tecnológico, porém precisamos vislumbrarmos, sobretudo, a evolução educacional, social e humana. Assim certamente conseguiremos obtermos uma realidade construtiva, igualitária e justa, para toda a humanidade. Tenham um ótimo dia.


João Costa.



15 de fevereiro de 2014

A barbárie no contexto social

  Está semana a perplexidade e tristeza tomou conta do lar de milhões de brasileiros que acompanharam os noticiários sobre a morte do repórter e cinegrafista da Rede Bandeirantes de Televisão: Santiago Andrade, de 49 anos. Ao ter sido atingido por um rojão, acendido e lançado por dois jovens. Um de 22 e outro de 23 anos, que já estam presos.Tudo ocorreu quando o referido profissional, filmava as manifestações que aconteciam no centro da cidade do Rio de janeiro, por conta do aumento das passagens de ônibus. Santiago Andrade, tinha 20 anos de profissão, deixa esposa e quatro filhos. Trata-se de um fato deplorável, não por tratar-se de um profissional da mídia, mas sim pela concepção de valor que a vida passou a ter, até porque, a vida de todos é importante. Todos que o conheciam, segundo a mídia, o admiravam pela sua generosidade. Isto é fácil de notar, a partir da atitude que a família teve ao doarem todos os órgãos do cinegrafista, com a finalidade de oferecer a outros a chance de viver. Um gesto nobre e altamente louvável. Na minha concepção é um exemplo a ser seguido.

  Neste caso específico, vejo a violação da  liberdade de imprensa, que está amparada pela lei n° 2.083 de 12 de novembro de 1953, artigo: 01 que diz: "É livre publicação e circulação no território nacional de jornais e outros periódicos". Digo isto porque, para se gerar informação é imprescindível também, a presença do cinegrafista para fazer as imagens, o que em situações como está é inviável. Contudo, temos ainda, a violação do direito de ir  e  vir que é amparado pela constituição federal no seu artigo 5° inciso XV, o que a meu ver, passa a tornar injustificável  não o direito a mobilização, mas sim a participação de marginais que infiltram-se nas manifestações para promoverem o terror. A Constituição federal é bem clara  em dizer em seu artigo: 5° inciso XVI: "Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independente de autorização, desde que não frustem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente". Ao realizar minhas análises sob o ponto de vista humanístico, jurídico e social, não fico estarrecido com o progressivo aumento da violência no mundo, o que revela o estado de plena barbárie, no qual estamos inseridos. Digo isto, em face do déficit educacional e de uma série de mazelas que o Brasil e outros países encontram-se inseridos. A meu ver, a única solução possível para todo este caos, passa indiscutivelmente pela educação dada pelos pais e na inserção de uma educação de qualidade, ou seja, em suma, a revolução travada por muitos nas ruas é permitida por lei, porém a revolução de que falo aqui refere-se a transformação interior. A reformulação interior sim, é capaz de fazer com que tenhamos uma sensível mudança no aspecto social, pois o que almejamos que ocorra do lado de fora, nasce dentro de cada um de nós. Seja um sonho, a elaboração de um projeto e sem dúvidas a mudança de valores não foge a regra. Muitos falam e defendem a justiça com as próprias mãos e não se apercebem que as injustiças que vemos é fruto da ausência de valores humanísticos, e que não é tendo, como ponto de partida, a transformação através do extermínio de uma pessoa, o resultado para isto, mas sim na remodelagem do que muitos pensam, pois pelo simples fato de se pensar, em fazer mau a quem quer que seja, algo já está fora da normalidade. Para está mudança é indispensável que muitos façam um mergulho para dentro de si mesmos. Assim poderão detectar o que está errado, e encontrar o caminho para a solução e consequente evolução saudável da humanidade. 

  Para muitos, pode parecer utopia está concepção de vida, mas a despeito dos que não acreditam em mudança e em Deus, independente de religião, uma simples reflexão é suficiente para que todos percebam que não há outro caminho. Diante do exposto, desejo a todos os familiares e amigos do nobre cinegrafista tenham muita força, e que Deus, conforte a todos. Deixo a imagem em tela, como forma de demonstrar a importância do profissional Santiago Andrade e o esplendoroso legado que o mesmo, deixa. A imagem da  câmera solitária, em tela, reflete a ausência de um exímio trabalhador, do ramo de filmagem. Em nome de toda está barbárie, conclamo a que todos, reflitam. Tenham um ótimo dia.



João Costa. 



7 de fevereiro de 2014

Vitórias em meio aos desertos da vida

 Ao longo da vida, deparamo-nos com inúmeras situações adversas, cujas quais, permite-me fazer aqui, uma comparação bem pertinente entre as palavras: obstáculo e deserto. Digo isto, pois os desertos por serem caracterizados por seus solos inóspitos, desprovidos de água e por possuírem temperaturas elevadíssimas durante o dia e uma temperatura baixíssima a noite denotam, dificuldade.

 Está percepção nos remete a clareza de uma realidade, condizente com as dificuldades do  dia a dia, ou seja, uma palavra acaba complementando o sentido da outra, sem, contudo, deixar de valorizar a beleza deslumbrante dos desertos, espalhados pelo mundo. As dificuldades de vida em um deserto, nos mostra o quanto a vida pode ser sofrida, e em contrapartida nos revela o quanto o foco e a obstinação são capazes de fazerem com  que superemos todos os nossos obstáculos. Trata-se de um fato incontestável: a existência humana é em todo o seu contexto, marcada por momentos complexos e amenos. O que de fato faz toda a diferença é a maneira, como enxergamos e driblamos os nossos desafios. Na minha concepção, as adversidades são fontes de imenso aprendizado, onde a cada dia crescemos um pouco, nesta fabulosa escola do saber, que é a vida. Isto é enriquecedor, para todos nós.

 Sempre teremos desafios para enfrentarmos, porém o mais importante é sempre termos e mantermos a chama da fé, independente de religião, acesa dentro de cada um de nós, pois aí sim, sempre triunfaremos em vitórias em meio aos percalços que sugerem. A imagem, em tela do deserto do Atacama, no Chile, ilustra bem o assunto abordado, em pauta. Reflitam e tenham um ótimo dia.



João Costa.